NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Documentos conseguidos por uma equipa de inteligência israelita demonstram arquivos com informações sobre pelo menos dez mil palestinianos. Jornalistas e jovens eram os mais afetados.
Yahya Sinwar, líder do Hamas na Faixa de Gaza, supervisionou durante anos uma força policial secreta cujo principal objetivo era vigiar os palestinianos e construir um arquivo sobre jovens, jornalistas e todos aqueles que questionavam a sua liderança.
REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
Estas informações são avançadas pelo jornal norte-americano New York Times, que verificou os documentos conseguidos por uma equipa de inteligência israelita.
A unidade conhecida como Serviço de Segurança Geral dependia de uma rede de informadores dentro de Gaza: alguns chegavam a denunciar os seus próprios vizinhos e amigos.
Os documentos demonstram que os líderes do Hamas, apesar de garantirem representar o povo de Gaza, não permitem vozes de dissidência. Os nomes de todos aqueles que participaram em protestos ou criticaram publicamente o Hamas foram identificados. As críticas ao Hamas foram ainda retiradas das redes sociais.
Segundo a direção de inteligência militar de Israel, foram apreendidos durante um ataque terrestre arquivos com informações sobre pelo menos dez mil palestinianos em Gaza relativas a ocorrências entre outubro de 2016 e agosto de 2023.
Ehab Fasfous, um jornalista palestiniano que vive no enclave, partilhou com oNew York Times: "Enfrentamos bombardeamentos por parte da ocupação e violência por parte das autoridades locais".
Segundo os documentos, o Serviço de Segurança Geral tinha despesas mensais de mais de 100 mil euros e incluía 856 pessoas, 160 pagas para difundir a propaganda do Hamas e lançar ataquesonlinecontra opositores locais e estrangeiros.
As autoridades de inteligência israelita acreditam ainda queYahya Sinwarsupervisionava diretamente o Serviço de Segurança Geral. Os ficheiros mencionavam ainda que eram usadas táticas como censura, intimidação e vigilância, enquanto a violência física era evitada.
O Serviço de Segurança Geral pretendia também impor uma ordem social conservadora. Segundo os documentos, em dezembro de 2017 as autoridades investigaram uma denúncia de que uma mulher estava a agir "imoralmente" com um dono de uma loja de roupas. O relatório afirma que a mulher visitou a loja durante uma hora num dia e duas horas no dia seguinte. Apesar de um relatório não conseguir indicar provas de irregularidades, propôs que as "partes relevantes" tratassem do assunto.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.