Negociações duravam há duas semanas e pareciam estar bem encaminhadas. Estão agora num impasse.
Hamas e Israel trocaram acusações esta quarta-feira por causa do falhanço em fechar um acordo de cessar-fogo, depois de terem sido reportados avanços pelos dois lados nos últimos dias.
REUTERS/Hatem Khaled
O grupo palestiniano acusou Israel de ter feito novas exigências, enquanto o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas de recuar em relação a entendimentos já alcançados.
"A ocupação definiu novas condições para a retirada, cessar-fogo, prisioneiros, e o regresso dos deslocados, o que atrasou a chegada ao acordo que estava disponível", referiu o Hamas, citado pela Reuters. Ainda assim, o grupo extremista referiu que estavam a ser dadas provas de flexibilidade e que as conversações, mediadas pelo Qatar e pelo Egito, estavam a ir numa direção séria.
Em resposta, Netanyahu emitiu um comunicado onde garante que "a organização terrorista Hamas continua a mentir, está a renegar os acordos já alcançados e continua a criar dificuldades nas negociações". O governante acrescentou ainda que Israel vai manter os esforços sem limites para garantir o regresso de reféns.
Os negociadores israelitas regressaram do Qatar, na terça-feira à noite, para fazer consultas sobre um acordo para os reféns, depois de uma semana significativa de conversações.
Nas últimas duas semanas, os mediadores dos EUA, Qatar e Egito têm aumentado os esforços para concluir um acordo.
A par destas conversações, mantém-se a pressão militar israelita na Faixa de Gaza. A guerra ganhou dimensão depois do ataque do Hamas em território israelita a 7 de outubro de 2023, no qual morreram 1.200 pessoas e 251 foram feitas reféns.
Desde então, a campanha israelita em Gaza matou mais de 45.200 palestinianos e a maior parte dos 2,3 milhões de habitantes teve de fugir de casa.
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