As autoridades ucranianas afirmam que já feriram ou mataram quase 30 mil militares do grupo Wagner. Segundo os EUA estariam na Ucrânia cerca de 50 mil combatentes russos ao serviço do grupo de mercenários.
O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou esta sexta-feira que o grupo se encontra a recrutar em 42 cidades com o objetivo de reforçar o seu exército particular após a pesadas perdas durante a conquista da cidade ucraniana de Bakhmut.
Reuters
Numa mensagem, com um tom otimista Yevgeny Prigozhin garantiu que os novos combatentes russos já estão a chegar, no entanto não foram divulgados quantos serão.
Para reconhecer as perdas severas que o exército de mercenários tem sofrido, Yevgeny Prigozhin partilhou uma fotografia onde é possível ver inúmeros cadáveres de combatentes do grupo Wagner. Prigozhin deixou ainda a garantia: "Apesar da resistência colossal das forças armadas ucranianas, vamos seguir em frente".
Em janeiro, os Estados Unidos avançaram que o grupo Wagner detinha 50 mil combatentes na Ucrânia, 40 mil deles condenados que tinham sido recrutados em prisões russas com a promessa de obterem perdão se sobrevivessem durante seis meses. Esta permissão para recrutar presidiários terá sido suspensa em fevereiro, segundo o referido por Yevgeny Prigozhin.
As autoridades ucranianas afirmam que já feriram ou mataram quase 30 mil militares do grupo Wagner. Porém, este é um número não confirmado por nenhuma fonte independente.
O grupo Wagner tem sido um importante contributo para os recentes avanços da Rússia na Ucrânia, especialmente em Bakhmut, onde o exército ucraniano tenta resistir.
Também esta sexta-feira mas numa outra publicação, o líder do grupo Wagner garantiu que está a ser preparada uma contraofensiva perto da cidade de Bakhmut apesar de estarem a fazer "tudo o que é possível para evitar" a necessidade da sua utilização.
Yevgeny Prigozhin, que já entrou em confronto com as autoridades russas por falta de abastecimentos de munições e alimentos, agradeceu agora ao governo russo pelo aumento "heroico" na produção de munições, "que cobrem todas as necessidades", apesar de ainda se encontrar preocupado com as escassez de caças disponíveis, tanto para o grupo como para todo o exército russo.
Os combatentes terão ficado "impressionados" com o facto de terem começado a receber entregas de munições rotuladas com datas de 2023.
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