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Governo de Maduro diz que acabou apagão que durou quase uma semana

14 de março de 2019 às 14:49
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Maduro garante que central elétrica de maneira cibernética e que os cabos de transmissão sofreram sabotagem eletromagnética e física através do uso de tecnologias que "só os EUA têm".

O governo da Venezuela anunciou que a energia elétrica já foi reposta, após um apagão que começou na quinta-feira passada. As atividades profissionais foram retomadas hoje, mas os alunos só vão voltar às aulas esta sexta-feira.

Em declarações à televisão estatal, VTV, o ministro da Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, revelou que continuam a existir alguns problemas nas zonas de Baruta e El Haittlo, onde diz que "os transformadores foram sabotados", onde o serviço foi restaurado apenas a 60%.

O regime de Maduro acusou os Estados Unidos e a oposição local de terem provocado o apagão.  A falha no abastecimento de eletricidade ocorreu na central hidroelétrica de Guri, a principal do país, responsável por fornecer energia a cerca de 70% da Venezuela.

Maduro declarou na segunda-feira que as instalações da central foram atacadas de maneira cibernética e que os cabos de transmissão sofreram sabotagem eletromagnética e física através do uso de tecnologias que "só os Estados Unidos têm".

Entretanto, o presidente do parlamento venezuelano, Juan Guaidó, reconhecido por 50 países como Presidente interino da Venezuela, encabeçou na terça-feira manifestações de protesto contra a situação e acusou o governo de Maduro de ser responsável pela crise elétrica, devido ao mau uso de recursos milionários e a inépcia e corrupção na administração do setor. Na véspera, Guaidó pediu à Assembleia Nacional

O país rico em petróleo tem desde há anos falhas no fornecimento de energia elétrica que têm vindo a agudizar-se e que agora coincidem com a grave crise política e económica que ali se vive.

Tudo isto se passa num contexto de tensão política crescente desde que, em janeiro passado, Maduro tomou posse para um segundo mandato presidencial de seis anos, depois de vencer eleições não reconhecidas pela oposição e pela maioria da comunidade internacional, e, em resposta, Juan Guaidó se autoproclamou Presidente interino da Venezuela, invocando a Constituição do país, e obteve, quase de imediato o apoio de boa parte dos países do continente americano, incluindo os EUA, e de cerca de 20 países europeus.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.