No caso de queda do governo, o presidente Emmanuel Macron poderá nomear um novo primeiro-ministro.
O primeiro-ministro francês, François Bayrou, decidiu apresentar uma moção de confiança, correndo assim o risco de encurtar o seu mandato. A votação ficou marcada para dentro de duas semanas, a 8 de setembro, justamente dois dias antes de uma paralisação que irá acontecer no país, a 10 de setembro.
Moção de confiança votada a 8 de setembroAP Photo/Aurelien Morissard
Bayrou defende que o orçamento para 2026 deve implicar a redução de €44 milhões do défice público, mas os partidos União Nacional, os Verdes e os Socialistas já disseram que não sabem como o poderiam apoiar. A solução do primeiro-ministro foi, então, apresentar uma moção de confiança para verificar se existe um consenso no que toca à gravidade do endividamento francês.
"A questão principal é saber se concordamos ou não em reconhecer que existe uma situação de urgência", argumentou. "Existe ou não uma urgência nacional em reequilibrar as nossas contas públicas e escapar, enquanto ainda é possível, à maldição do endividamento excessivo?"
Se a moção de confiança for chumbada, o governo francês cai e o presidente Emmanuel Macron poderá nomear um novo primeiro-ministro, pedir a Bayrou que permaneça no cargo ou convocar eleições antecipadas. Anteriormente, também Michel Barnier já havia abandonado o cargo devido a uma moção de censura que se deveu ao orçamento de 2024.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro já havia afirmado que o país estava a atravessar "um momento de turbulência". "O nosso país está em perigo porque estamos à beira do sobre-endividamento", disse.
Segundo Bayrou, a dívida francesa aumentou em €2 mil milhões nas últimas duas décadas. A dívida aumentou "mais €12 milhões [...] a cada hora do dia, durante 20 anos", reportou. "Este ano, o peso da dívida tornar-se-á o maior orçamento do país. No ano passado, foi de 60 mil milhões. Este ano, será de 66 mil milhões. No próximo ano, em 2026, será de 75 mil milhões."
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