Guiana Francesa e a ministra francesa dos Territórios Ultramarinos dizem que proposta surge na sequência do "fracasso" do fundo brasileiro.
A Guiana Francesa e a ministra francesa dos Territórios Ultramarinos, Annick Girardin, propuseram este doingo a criação de um fundo internacional "contra incêndios florestais e para reflorestamento", quando os fogos naAmazóniaestão a causar emoção mundial.
"A França, país da Amazónia. Preserve esse bem comum da humanidade", é o título de um artigo publicado hoje pelo Journal du Dimanche, assinado pela governante francesa e pelos representantes políticos da Guiana, território francês da América do Sul, fronteiriço com o Brasil e que é tocado diretamente por estes incêndios.
Esta proposta surge na sequência do "fracasso" do fundo brasileiro, explicam os responsáveis.
"A floresta amazónica, que se estende por nove países, incluindo a França, perdeu mais de 550.000 km2 [quilómetros quadrados] nos últimos dez anos", e após uma moratória de vários anos, o desmatamento começou a acelerar, "principalmente no Brasil", lamentam.
"Esses hectares perdidos são todos sumidouros de carbono aniquilados, é uma biodiversidade excecional que desaparece pouco a pouco", acrescentam, aplaudindo a recusa de Macron de ratificar o atual acordo comercial da UE-Mercosul.
Por isso, "face ao fracasso do Fundo Amazónia, do Brasil," sugerem um "fundo internacional, que não dependesse diretamente dos Estados, e que pudesse lançar ações de luta concretas, pontuais, dirigidas diretamente aos atores locais, contra incêndios florestais e para o reflorestamento".
Os signatários também pedem "à União Europeia que duplique o seu fundo de desenvolvimento inter-regional dedicado à biodiversidade e ao desenvolvimento da Amazónia".
França propõe um fundo internacional para a Amazónia
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.