O Bloco de Esquerda tem marcada uma conferência de imprensa para a quinta-feira às 11h00 onde Fabian Figueiredo vai falar sobre o “assalto das forças armadas israelitas”.
A flotilha humanitária que está a tentar fazer chegar ajuda humanitária a Gaza está a ser abordada por Israel. Neste momento já não é possível estabelecer contacto com os três ativistas portugueses, Mariana Mortágua, Sofia Aparício e Miguel Duarte, que estão a bordo da tripulação.
Mariana Mortágua e Sofia Aparício detidas por Israel, diz BlocoJOÃO RELVAS/LUSA
Num direto nas redes sociais a líder do Bloco de Esquerda partilhou: “Estão a atirar-nos com canhões de água e a pedir para falar com o capitão”. A seguir é possível ouvir “ponham as mãos ao ar” e a ligação é interrompida e de seguida Mariana Mortágua terá atirado o seu telemóvel à água.
Mariana Mortágua informa: Mariana e Sofia detidas por IsraelDR
Logo de seguida Joana Mortágua confirmou que a sua irmã e a atriz Sofia Aparício foram “detidas por Israel”. Mais tarde o dirigente do Bloco Fabian Figueiredo referiu, em declarações à SIC Notícias, que o ativista Miguel Duarte, que viajava noutra embarcação, também foi detido pelas autoridades israelitas.
Já depois da detenção foi publicado um vídeo nas redes sociais de Mariana Mortágua onde a coordenadora nacional do Bloco de Esquerda apelou aos portugueses que se mobilizem e pressionem o Governo a agir: "Muito provavelmente, se estão a ver este vídeo, é porque fui levada contra a minha vontade para uma detenção pelas forças israelitas, agindo contra a lei internacional. Se for esse o caso, peço que contactem o governo português para que faça todos os esforços para garantir a libertação não só de mim própria, da Sofia Aparício e do Miguel Duarte, delegação portuguesa, mas todos os participantes desta missão".
Marcelo Rebelo de Sousa já reagiu às detenções referindo que tem a garantia do Governo de que vai ser prestado "todo o apoio consular aos compatriotas detidos". O Presidente da República acaba de publicar uma nota no site da Presidência da República a informar que “confirmou junto do Governo, que será assegurado, através da nossa Embaixada em TelAviv, todo o apoio consular aos compatriotas detidos, como é de regra, e em particular quando implica titulares de órgãos de Soberania, bem como todo o apoio ao regresso a Portugal”.
Entretanto o Ministério dos Negócios Estrangeiros avançou que os Serviços Consulares da Embaixada de Portugal em Telavive já contactaram "um dos portugueses em alto mar". Em comunicado enviado às redações é referido que Portugal está alerta e “totalmente disponível para prestar todo o apoio”.
“Os Serviços Consulares da Embaixada de Portugal em Telavive estão em contacto regular há vários dias com as autoridades israelitas a quem solicitaram reiteradamente que os cidadãos nacionais a bordo da flotilha sejam tratados com dignidade, sem violência e em respeito dos seus Direitos Humanos individuais”, informa ainda. Os mesmos serviços solicitaram ainda que, logo que possível, sejam informados do seu estado e do local onde serão detidos, para ser prestada a devida protecção diplomática e consular.
O comunicado afirma que "as autoridades israelitas garantiram ser sua sua intenção tratar as pessoas com toda a dignidade e sem recurso a violência, tendo explicado que a operação de abordagem levará algum tempo, dado o elevado número de embarcações e que, na primeira oportunidade, nos será permitido visitar os cidadãos nacionais que integram a flotilha”.
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