Portugueses a bordo da Flotilha (Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício) foram detidos na quarta-feira pelas forças de Israel. Das 42 embarcações, 19 foram intercetadas.
Ao final da tarde de quarta-feira, as forças israelitas começaram a abordar a Flotilha humanitária que ruma a Gaza com alimentos, água e próteses ortopédicas. Na operação 19 das 42 embarcações da missão foram intercetadas e os ativistas a abordo detidos, entre os quais se contam os portugueses Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício. Ainda assim, esta quinta-feira de madrugada a organização fez saber que os restantes barcos mantém a intenção de chegar a Gaza.
A Flotilha, que saiu de Espanha, estava no mar há um mês e acabou intercetada pelos militares israelitas quando já estava a 129 km da costa de Gaza. À semelhança de outras interceções militares de Telavive, os barcos foram abordados em águas internacionais.
Já esta quinta-feira de manhã, em Copenhaga, o primeiro-ministro reagiu à detenção dos portugueses a bordo da Flotilha. Luís Montenegro referiu ser necessário "salvaguardar o apoio consular e a forma tranquila" como os portugueses detidos vão regressar a Portugal. Garantiu ainda que o Governo está em contacto com as autoridades de Israel, apesar de ainda não lhe terem sido dadas informações muito detalhadas.
Além dos portugueses, foram detidos os membros da direção da missão, a ativista sueca Greta Thunberg (cujas imagens da sua detenção foram divulgadas pelas forças israelitas), um jornalista do jornal espanhol El País, a ex-presidente da câmara de Barcelona Ada Colau, além de dezenas de outros elementos a bordo das embarcações já intercetadas. Ao todo, viajam a bordo da Flotilha 530 tripulantes.
Segundo as forças israelitas, a operação decorreu "de forma segura" e os passageiros estão a ser levados para um "porto israelita".
Já antes das detenções, os elementos da Flotilha tinham denunciado ações de vigilância e ataque por drones a barcos, durante a travessia. Israel sempre se opôs à ida da Flotilha até Gaza para levar ajuda humanitária, garantindo tratar-se de uma operação ilegal. Chegou mesmo a dizer que tinha provas da ligação da Flotilha ao Hamas.
A deputada e coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, pediu a proteção do Estado Português, mesmo antes de partir com a Flotilha. Algo que o Governo adiantou não poder garantir.
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