Sábado – Pense por si

Família de George Floyd vai receber 22 milhões de euros

A cidade de Minneapolis chegou a acordo com a família de George Floyd, morto enquanto estava sob custódia policial.

A cidade de Minneapolis vai pagar 27 milhões de dólares (22,5 milhões de euros) à família de George Floyd. O acordo civil foi votado por unanimidade pela câmara municipal.

George Floyd
George Floyd Reuters

O caso de George Floyd, um homem negro, que morreu quando foi detido pela polícia e ficou 9 minutos debaixo do joelho de um deles, deitado e a suplicar que não conseguia respirar, espoletou protestos em todo o país contra a discriminação da população negra. Floyd morreu em maio do ano passado.

Este acordo acontece depois de ter dado entrada, em julho, no tribunal federal um caso de direitos civis, contra a cidade e os quatro agentes que estiveram envolvidos na detenção de George Floyd. "Quero em nome da câmara municipal oferecer as mais sinceras condolências à família de George Floyd, aos seus amigos e a toda a comunidade que tem chorado a sua perda", referiu a presidente da câmara Lisa Bender.

"Nenhuma quantia de dinheiro pode apagar a dor intensa e o trauma causado por esta morte à família de George Floyd ou às pessoas desta cidade", acrescentou a autarca. Este é um valor recorde no que a este tipo de indemnização diz respeito.

Os representantes da família da vítima apontam o dedo às autoridades que falharam - "com indiferença deliberada" - uma reforma no departamento da polícia, nomeadamente, nas práticas de detenção e treino do uso da força.

Este acordo acontece antes de começar o julgamento do agente Derek Chauvin, que está acusado de homicídio em terceiro grau, homicídio em segundo grau e homicídio qualificado. É ele que faz pressão com o seu joelho sobre o pescoço de George Floyd.

Artigos Relacionados
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.