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O julgamento da morte de George Floyd vai na segunda semana e fica já marcado pelo testemunho do chefe da polícia de Minneapolis: "Não faz parte do nosso treino".
Um cenário raro acabou por acontecer esta segunda-feira, a propósito do sexto dia do julgamento da morte de George Floyd, o norte-americano que morreu a 25 de maio do ano passado, sufocado com o joelho do agente Derek Chauvin no pescoço. O chefe da polícia de Minneapolis, Medaria Arradondo, não teve dúvidas ao dizer que Chauvin violou "absolutamente" as regras: "Não faz parte do nosso treino e, certamente, não faz parte da nossa ética e dos nossos valores". E acrescentou que, além de ser "imperativo" que os agentes regressem a casa depois de um dia de trabalho, é função desses mesmos agentes garantir que os cidadãos também chegam a casa.
George Floyd EUAReuters
"Continuar a aplicar aquele nível de força a uma pessoa algemada atrás das costas, que claramente já não reagia, nem se mexia, não faz parte, de maneira nenhuma, de qualquer regra que tenhamos", continuou Arradondo. Além de chefe da polícia de Minneapolis, Medaria Arradondo, de 54 anos, foi o responsável pelo despedimento de Derek Chauvin e lembrou nesta segunda semana de julgamento que a forma como Chauvin agiu "viola" a política daquela autoridade.
REUTERS/Jane Rosenberg
Ainda durante o seu testemunho, Medaria Arradondo assinalou que o manual daquela autoridade, com algumas políticas alteradas em 2016, prevê que "a santidade da vida e a proteção do cidadão devem ser o pilar da política de uso de força por parte da polícia de Minneapolis". Além disso, o referido manual regula que o procedimento consciente de estrangulação do pescoço seja feito com pouca ou moderada força. "Quando olho para a prova número 17, e para a expressão facial do Mr. Floyd, não parece, de maneira nenhuma, que tenha sido utilizada pouca a moderada força".
O antigo agente da polícia de Minneapolis Derek Chauvin está acusado do crime de homicídio de George Floyd, o julgamento está neste momento na segunda semana e, esta segunda-feira, foi também ouvida como testemunha a inspetora da polícia de Minneapolis Katie Blackwell, que foi, aliás, quem recrutou Chauvin para o policiamento das ruas. A esta inspetora foi mostrada uma fotografia de George Floyd, com o joelho de Chauvin no pescoço, e foi questionado se aquela técnica tinha sido aprendida no treino daquele departamento. "Não é", disse Katie Blackwell.
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