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Anderson Torres tinha em casa um documento que permitia declarar "estado de defesa" de emergência para o Tribunal Superior Eleitoral, abrindo a porta à mudança do resultado das presidenciais de outubro, ganhas por Lula da Silva, por uma margem curta.
O antigo ministro da Defesa de Bolsonaro tinha em sua casa uma minuta de um decreto que aparentemente permitia interferir com o resultado das eleições presidenciais de outubro, que acabariam por dar a vitória a Lula da Silva, por uma margem curta. A descoberta deste decreto foi divulgada ao jornalFolha de S. Pauloe confirmada pela agência de notícias Reuters.
REUTERS/Ueslei Marcelino
Na proposta de decreto, feito depois da derrota de Bolsonaro, estava previsto um "estado de defesa" de emergência para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE, a autoridade nacional de eleições), abrindo a porta à alteração dos resultados, explicou uma fonte à Reuters.
O documento foi encontrado na terça-feira quando a polícia fazia buscas na casa de Anderson Torres, que a seguir à tomada de posse de Lula da Silva, a 1 de janeiro, se tornou chefe de segurança de Brasília. A sua casa foi revistada e o Supremo Tribunal ordenou a detenção de Torres na sequência das falhas de segurança detetadas nainvasão dos apoiantes de Bolsonaro aos edifícios do governo, no domingo.
Anderson Torres não se encontra no Brasil, tendo viajado para a Flórida (EUA) depois de ter assumido o cargo de chefe de segurança da capita brasileira. É também nesta cidade norte-americana que se encontra o ex-presidente Jair Bolsonaro, desde o final de 2022. O advogado de Torres indicou, entrentanto, que o ex-ministro estará de regresso ao Brasil na sexta-feira, amanhã, para contestar as acusações que recaem sobre si.
No Twitter, Anderson Torres explicou que tal documento estava numa pilha para destruição e que o mesmo foi "vazado fora do contexto". "Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como Ministro."
Havia em minha casa uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o material descrito na reportagem foi encontrado. Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP. O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá…
O documento estaria pronto para a assinatura presidencial e vem reforçar a tese de que se preparava uma conspiração inconstitucional para mudar os resultados eleitorais. Porém, o advogado de Torres, Demostenes Torres, garantiu à Reuters que seria "impossível" mudar os resultados das eleições.
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