Lula da Silva disse que todos os os responsáveis pelas invasões vão responder pelos crimes e apontou ainda responsabilidades a Bolsonaro.
Pelo menos 300 manifestantes foram detidos na sequência das invasões do Congresso, da Presidência e do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, este domingo. As manifestações tinham como objetivo mostrar descontentamento com o resultado das eleições brasileiras que tiraram Bolsonaro do poder, elegendo Lula.
REUTERS/Adriano Machado
Numa mensagem publicada na rede social Twitter, a Polícia Civil de Brasília informou que já havia "300 presos. As investigações seguem até que o último integrante seja identificado". Lula da Silva garantiu que os responsáveis pelas invasões vão responder pelos crimes. "Todos os manifestantes serão identificados e castigado", afirmou, culpando Bolsonaro pela invasão. Lula da Silva declarou intervenção federal na capital até 31 de janeiro, por razões de segurança.
O ministro da Justiça do Brasil, Flávio Dino, informou ao início da noite deste domingo que tinham sido apreendidos 40 autocarros que chegaram à capital brasileira com centenas de apoiantes de Bolsonaro, que invadiram a região central de Brasília onde realizaram atos violentos. Dino acrescentou que as autoridades irão trabalhar para identificar os financiadores dos atos que possibilitaram viagens de simpatizantes do antigo presidente brasileiro, que saíram de diferentes partes do país.
O episódio vivido no domingo em Brasília relembrou a invasão do Capitólio dos Estados Unidos, ocorrida em 6 de janeiro de 2021 por apoiantes do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que mantém uma relação amistosa com Jair Bolsonaro.
Apoiantes de Bolsonaro invadiram e vandalizaram no domingo as sedes dos três poderes do país em Brasília, obrigando a intervenção federal para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.
A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, assim como desocupar totalmente a Praça dos Três Poderes, na capital brasileira.
A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes do anterior presidente, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
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