Sábado – Pense por si

EUA. Polícia do Maine procura no rio suspeito que matou 22 pessoas

A caça ao homem já recorreu a sondas aquáticas e drones. A população foi aconselhada a abrigar-se.

A polícia americana está a inspecionar as águas do rio Androscoggin, em busca de Robert Card, o reservista do exército que as autoridades suspeitam que seja o atirador, quematou 22 pessoasno estado de Maine. A caça ao homem já recorreu a sondas aquáticas, militares e drones.

REUTERS/Kevin Lamarque

Durante as buscas foi encontrada uma nota, mas numa conferência de imprensa o comissário do Departamento de Segurança Pública de Maine, Mike Sauschuck, recusou-se a dizer quem a escreveu ou o que dizia. A esta possível pista junta-se ainda um carro branco, que as autoridades garantem ter encontrado, na noite de quarta-feira, e que acreditam que tenha sido usado no momento da fuga.

Ainda esta sexta-feira foi também pedido aos habitantes de Lewiston que se abrigassem de forma a manterem a sua segurança. As autoridades alertam para que as buscas perdurem pelo menos mais alguns dias. "Vou pedir à comunidade que seja o mais paciente possível com este processo", disse o chefe da polícia, David Pierre, numa conferência de imprensa. As ruas acabaram por ficar desertas, nem carros circulavam nas estradas. As lojas do centro fecharam e apenas se viam polícias com coletes à prova de bala.

REUTERS/Shannon Stapleton

As buscas, que começaram na noite de quinta-feira, foram transmitidas ao vivo pelas televisões locais. Através das imagens era possível observar a polícia a revistar a casa de Robert Card, além de bosques e campos. As ordens foram sempre transmitidas através de um megafone, por um agente do FBI.

EUTERS/Kevin Lamarque

O ataque aconteceu num bar na noite de quarta-feira. Da lista de vítimas fazem parte nomes como Bill Young e o seu filho Aron, de apenas 14 anos.

Artigos Relacionados

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.