Em Espanha foi utilizada uma empresa ligada à aquisição de azeites de categoria inferior que adulterava os azeites de má qualidade, transformando-os assim em virgens e extras virgens.
As polícias espanhola e italiana detiveram onze pessoas e apreenderam mais de 5 mil litros de azeite adulterado destinado ao mercado mundial. O grupo internacional misturava produtos de azeitona que não podem ser comercializados e vendiam-no como um produto de qualidade.
A investigação feita pela Guardia Civil e pelos Carabinieri, juntamente com a Europol levou a várias rusgas nos municípios espanhóis de Cidade Real, Jaén e Córdoba, províncias produtoras de azeite. As suspeitas surgiram quando agentes da Guardia Civil descobriram "uma série de anomalias" ao inspecionar um camião que transportava azeite em Cidade Real.
"Como resultado das buscas, foram apreendidos mais de 5.200 litros de azeite adulterado pronto a ser comercializado, juntamente com 91 mil euros em dinheiro e quatro veículos topo de gama", descreve o comunicado da Europol.
Em Espanha foi utilizada uma empresa ligada à aquisição de azeites de categoria inferior que adulterava azeites de má qualidade, transformando-os assim em virgens e extras virgens. "Misturavam azeites turvos com azeite de melhor qualidade, de modo a obter os níveis corretos de gorduras que permitissem a sua venda", lê-se num comunicado.
Já a polícia italiana descobriu uma alegada operação de falsificação semelhante que envolvia duas importantes empresas de produção de azeite, que reuniram este produto vindo dos países com relevância neste negócio, sendo que a maioria entrava na União Europeia através de Portugal.
"A mistura de azeite de qualidade de consumo com alternativas de qualidade inferior permitiu que os criminosos oferecessem preços competitivos ao entrar nas cadeias de abastecimento legais, esta prática ilegal pode não apenas causar um risco à saúde pública, mas também minar a confiança do consumidor e, portanto, ter mais repercussões económicas", diz o comunicado.
O preço do azeite tem vindo a aumentar em toda a Europa, devido à combinação de fatores como a inflação e a redução da produção de azeite devido às condições meteorológicas adversas que afetam as colheitas, o que cria "condições para os produtos fraudulentos", reconhece o comunicado.
A produção espanhola foi afetada por ondas de calor de 40ºC, tendo produzido 664 mil toneladas no ano passado, bastante aquém das 1,3 milhões de toneladas com que se podia contar nos anos anteriores. É esperado que este ano produza 765 mil toneladas.
Já a produção mundial deverá apenas produzir 2,4 milhões de toneladas, menos do que a colheita do ano passado e inferior à procura mundial de cerca de 3 milhões de toneladas, de acordo com o Conselho Oleícola Internacional.
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