Sábado – Pense por si

Encontro histórico entre papa Francisco e patriarca Kirill em Cuba

O encontro terá lugar a 12 de Fevereiro no aeroporto de Havana, naquele que será o primeiro encontro de sempre dos líderes das duas Igrejas

O papa Francisco e o patriarca ortodoxo russo Kirill vão encontrar-se a 12 de Fevereiro no aeroporto de Havana, em Cuba, no primeiro encontro de sempre dos líderes das duas Igrejas, foi esta sexta-feira anunciado.

Será "o primeiro encontro da história" entre os dois principais dirigentes dos cristãos do ocidente e do oriente separados desde o cisma de 1054, congratulou-se o Vaticano.

"A Santa Sé e o Patriarcado de Moscovo têm a alegria de anunciar que, com a graça de Deus, Sua Santidade o Papa Francisco e Sua Santidade o Patriarca Kirill de Moscovo e de toda a Rússia se encontrarão a 12 de Fevereiro", segundo um comunicado conjunto.

O encontro ocorrerá à margem de uma visita à América Latina do patriarca, cuja igreja conta com 130 milhões de fiéis, e da viagem ao México do papa, que guia 1,2 mil milhões de católicos.

O encontro iniciar-se-á com uma reunião de duas horas e "concluir-se-á com a assinatura de uma declaração comum", precisa o comunicado.

"Preparado há muito tempo", o encontro "constitui um marco importante nas relações entre as duas Igrejas", adianta.

O papa Francisco estabeleceu o ecumenismo – aproximação entre as confissões cristãs – como uma prioridade, insistindo em particular no facto dos cristãos lutarem em conjunto no Médio Oriente contra o radicalismo islâmico.

Há 10 dias, deu também um passo inesperado na direcção dos protestantes, anunciando a sua participação numa cerimónia a 31 de Outubro na Suécia para assinalar o 500.º aniversário da Reforma de Martinho Lutero.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.