As assembleias de voto já fecharam em Moscovo e nas grandes cidades da Rússia - onde votaram mais de 107 milhões de eleitores. Às 22h15 (18h15 em Portugal Continental), tinham sido já contados 21,33% dos votos, segundo a Comissão Central de Eleições na Rússia.
O Presidente russo, de 65 anos, há mais de 18 no poder, e deverá conquistar um quarto mandato, até 2024, mas a oposição lançou acusações de que a participação nas urnas foi aumentada através de fraudes.
A meio da tarde, a afluência às urnas atingia os 59,5% segundo a Comissão Eleitoral, um pouco mais elevada do que em 2012, quando Vladimir Putin regressou ao Kremlin.
Afastado da eleição devido a uma condenação judiciária, o principal opositor, Alexeï Navalny, acusou o Kremlin de insuflar a mobilização através de fraudes nas urnas e transporte maciço de eleitores.
A Organização Não Governamental Golos, especializada na supervisão de eleições, escreveu no seu sítio online que às 17:00 foram contabilizadas 2.472 irregularidades, como votos múltiplos, ou entraves ao trabalho dos observadores.
A presidente da Comissão Eleitoral, Ella Pamfilova, estimou, no entanto, que "não houve assim tantas irregularidades", enquanto a equipa de Putin contou 200.
Nas últimas sondagens, Putin obtém 70% dos votos, enquanto o seu principal oponente, candidato comunista Pavel Groudinine, deverá receber 7%, e em terceiro lugar o ultranacionalista Vladimir Jirinovski, com 5%, à frente da jornalista liberal Ksénia Sobtchak, com 01 a 02%.
A última semana de campanha foi marcada pela tensão entre Moscovo e o Ocidente, devido ao envenenamento, em Inglaterra, do ex-agente duplo russo Sergueï Skripal, e a sua filha.