O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou na quarta-feira que o país enviou "uma mensagem forte" ao vetar a resolução, que descreveu como "contraproducente".
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, agradeceu ao presidente norte-americano e ao seu Governo o veto único a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que permitia a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Numa mensagem na sua conta na rede social X, Saar afirmou que "a resolução proposta apenas fortalece o Hamas e prejudica os esforços dos EUA para chegar a um acordo sobre os reféns".
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou na quarta-feira que o país enviou "uma mensagem forte" ao vetar a resolução, que descreveu como "contraproducente".
"Não apoiaremos nenhuma medida que não condene o Hamas, exija que o Hamas se desarme e abandone Gaza, estabeleça uma falsa equivalência entre Israel e o Hamas ou ignore o direito de Israel de se defender", disse Rubio em comunicado.
Os Estados Unidos vetaram sozinhos, na quarta-feira, uma resolução para facilitar a entrada de ajuda humanitária em Gaza, um texto apresentado pelos 10 membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
Foi a 5.ª vez que os Estados Unidos vetaram uma resolução crítica a Israel desde o início da guerra em Gaza, a 07 de outubro de 2023.
Os outros 14 membros do Conselho, incluindo países mais próximos de Israel, como a França e o Reino Unido, votaram a favor de uma resolução que continha apenas três exigências: um cessar-fogo, a libertação de reféns detidos pelo Hamas e a facilitação de ajuda humanitária em larga escala à Faixa de Gaza, que sofre uma crise humanitária sem precedentes.
O veto norte-americano surgiu num momento em que as condições em Gaza continuaram a deteriorar-se face à crescente operação militar de Israel e a sua decisão de impedir a entrada de ajuda humanitária no enclave.
Esses desenvolvimentos resultaram em milhares de vítimas, destruição de infraestrutura civil e deslocamento em larga escala, assim como um risco crítico de fome de praticamente toda a população do enclave, de acordo com a ONU.
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