Dezenas de manifestantes do grupo Animal Rising tentaram invadir, na noite de sábado, um hipódromo em Liverpool.
A polícia britânica anunciou hoje que deve este sábado 118 pessoas junto ao hipódromo de Aintree, em Liverpool, no noroeste da Inglaterra, onde ativistas dos direitos dos animais atrasaram a partida da famosa pista de obstáculos Grand National.
REUTERS/Phil Noble
Dezenas de manifestantes do grupo Animal Rising tentaram invadir, na noite de sábado, o hipódromo para chegar à pista e perturbar o evento, mas, segundo um comunicado da polícia de Merseyside, a maioria foi impedida de fazê-lo, apesar de ter atrasado em 15 minutos o início da corrida.
No total, referiu a polícia, 118 pessoas foram detidas, por suspeitas do crime de "perturbação pública".
Segundo o grupo Animal Rising, pelo menos, dois manifestantes conseguiram-se prender a um obstaculo da pista com o objetivo claro de evitar a morte de cavalos de corrida, comum nesta disciplina.
Um cavalo, Hill Sixteen, morreu após uma queda no primeiro obstáculo que lhe causou ferimentos impossíveis de serem tratados. Esta é a terceira morte de um cavalo nesta edição do evento, neste fim de semana.
"Seja para alimentação ou recreação, a utilização de animais e da natureza simboliza uma relação que está mais do que quebrada", declarou Sarah McCaffrey, uma estudante que participou na manifestação, citou um comunicado da Animal Rising.
"Nós precisamos de encontrar maneiras de amar os animais que não os magoem", acrescentou.
A corrida foi vencida pelo cavalo Corach Rambler, treinado por Lucinda Russel e montado pelo jóquei Derek Fox.
Em 1993, a Grand National foi invadida por ativistas e duas largadas falsas levaram à anulação do resultado da corrida.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.