NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
A diplomacia da Síria destacou o compromisso da UE com o processo de "transição da Síria para um futuro baseado na estabilidade, nos direitos humanos, na recuperação económica e na cooperação internacional".
As autoridades da Síria celebraram o levantamento das restantes sanções económicas impostas pela União Europeia (UE) contra o regime do ex-Presidente Bashar al-Assad, uma decisão que descreveram como histórica.
AP Photo/Ghaith Alsayed
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio saudou a medida, em que viu "o início de um novo capítulo nas relações" entre o país árabe e o bloco europeu.
A diplomacia da Síria destacou o compromisso da UE com o processo de "transição da Síria para um futuro baseado na estabilidade, nos direitos humanos, na recuperação económica e na cooperação internacional".
O ministério agradeceu ainda a Bruxelas o "apoio ao povo sírio na sua reconstrução", lembrando que o país árabe "herda (...) uma infraestrutura devastada [e] uma economia desarticulada".
A Síria salientou ainda que a decisão da UE permitirá "melhorar a cooperação política e de segurança [e] garantir benefícios mútuos" para ambas as partes.
As autoridades do país árabe atribuíram o levantamento das sanções por parte da UE à "resistência dos sírios dentro e fora do país".
"Com o apoio de campanhas intensivas de divulgação nas capitais europeias, desempenharam um papel fundamental na abertura de caminho para novas parcerias baseadas na confiança, transparência e cooperação", acrescentou.
"Hoje, o que a Síria precisa mais do que nunca são amigos, não obstáculos. Procuramos verdadeiros parceiros para reconstruir as nossas cidades, voltar a ligar a nossa economia ao mundo e curar as feridas do conflito", disse o ministério.
Os chefes da diplomacia da UE concordaram na terça-feira com o levantamento das restantes sanções à Síria, que tinham sido impostas durante o regime de Bashar al-Assad, deposto em dezembro por uma coligação de inspiração islamita.
A suspensão não afeta, no entanto, as medidas dirigidas aos responsáveis da repressão durante o regime de Al-Assad, que fugiu para a Rússia, e pelas violações dos direitos humanos ainda em vigor.
O acordo para levantar as sanções económicas conclui uma decisão inicial dos 27 do bloco europeu, que já tinham levantado as restrições aos setores da energia e dos transportes em janeiro, como primeira resposta à queda do regime.
Apesar de o anterior líder rebelde e atual Presidente de transição, Ahmad al-Sharaa, prometer uma Síria inclusiva, o país tem testemunhado nos últimos meses confrontos sangrentos entre as novas forças de segurança, de maioria sunita, e as minorias religiosas alauita, a que pertence Al-Assad, e drusa, que tem o apoio de Israel.
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, avisou na terça-feira no Senado (câmara alta do Congresso), em Washington, que a Síria pode estar a semanas de uma "guerra civil em grande escala", o que significa a desintegração do país", dias depois de se ter reunido com líderes do regime de transição.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro