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Covid-19: EUA compram 100 milhões de doses de vacina por 2 mil milhões

A vacina que está a ser desenvolvida pela Pfeizer deverá ainda ser aprovada pelas autoridades sanitárias, antes de ser distribuída.

Os EUA vão pagar cerca de 1,7 mil milhões de euros por 100 milhões de doses de uma vacina do novo coronavírus, desenvolvida por uma parceria germano-americana, anunciaram hoje as autoridades e laboratórios.

"O Governo dos EUA fez um pedido inicial de 100 milhões de doses, pagando 1,95 mil milhões de dólares (cerca de 1,7 mil milhões de euros) e pode adquirir até 500 milhões de doses adicionais", disseram as empresas Biontech e Pfizer, que devem iniciar os ensaios clínicos da vacina muito em breve.

O secretário de Saúde dos EUA, Alex Azar, já confirmou a informação, lembrando que a vacina deverá ainda ser aprovada pelas autoridades sanitárias, antes de ser distribuída.

O acordo faz parte do programa governamental Warp Speed, lançado pelo Presidente Donald Trump, que abrange a compra de várias vacinas, que estão a ser desenvolvidas em simultâneo, contra o novo coronavírus.

Sob esta iniciativa, o Governo dos EUA está a promover o desenvolvimento de vacinas, de forma a poder comprar o número suficiente de doses, logo que estejam disponíveis e aprovadas.

Azar diz que o contrato coma Biontech e a Pfizer eleva para cinco o número de possíveis vacinas na luta contra a pandemia de covid-19 que estão na mira do Governo norte-americano.

Na terça-feira, Donald Trump tinha dito que "as vacinas estão a chegar e a chegar muito mais cedo do que se julgava possível", depois de admitir que a situação da pandemia nos Estados Unidos ainda se está agravar, tendo sido registados cerca de quatro milhões de casos de contágio, incluindo cerca de 140 mil mortes.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 616 mil mortos e infetou quase 15 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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