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Anas al-Sharif, de 28 anos, era um dos rostos mais conhecidos entre os correspondentes que acompanhavam diariamente o conflito e que morreu no domingo.
Os funerais dos cinco funcionários do canal qatari Al Jazeera, mortos na noite de domingo num ataque israelita em Gaza, entre os quais um repórter bem conhecido dos telespetadores, decorreram esta segunda-feira na capital do enclave palestiniano.
Funerais de jornalistas mortos em ataque israelita decorrem em GazaAP Photo/Jehad Alshrafi
No momento em que o Governo israelita se mostra determinado em implementar o seu novo plano de operações no território palestiniano sob cerco, a Al Jazeera anunciou a morte de cinco dos seus trabalhadores num "ataque direcionado israelita" contra uma tenda na cidade de Gaza, junto ao hospital Al-Shifa.
As vítimas são Anas al-Sharif e Mohammed Qraiqea, bem como os operadores de câmara Ibrahim Zaher, Mohamed Nofal e Moamen Aliwa. Segundo o diretor do hospital, o jornalista freelancer Mohammed Al-Khaldi, que colaborava ocasionalmente com órgãos de comunicação locais, também foi morto no ataque israelita.
Anas al-Sharif, de 28 anos, era um dos rostos mais conhecidos entre os correspondentes que acompanhavam diariamente o conflito. O Exército israelita disse tê-lo visado, qualificando-o como "terrorista" que "se fazia passar por jornalista".
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) condenou "com firmeza e indignação o assassínio reivindicado" pelo Exército israelita de al-Sharif, acrescentando que ele era "a voz do sofrimento imposto por Israel aos palestinianos de Gaza".
Dezenas de homens, alguns a chorar e apoiando-se mutuamente, sepultaram hoje de manhã, no cemitério Cheikh Redouane, na cidade de Gaza, os corpos das vítimas, segundo um repórter de imagem da agência France-Presse (AFP).
No local do ataque, um muro branco crivado de estilhaços, colchões ensanguentados no chão e ventoinhas retorcidas pelas chamas testemunhavam o impacto na tenda de plástico, da qual restava pouco mais do que a estrutura metálica.
A Al Jazeera condenou "a tentativa desesperada de silenciar as vozes que denunciam a ocupação" israelita. Segundo o canal, dez dos seus correspondentes foram mortos pelo Exército israelita em Gaza desde o início da ofensiva, lançada em retaliação ao ataque do Hamas em 07 de outubro de 2023.
Nas últimas mensagens publicadas nas redes sociais, na noite de domingo, poucos instantes antes da morte, al-Sharif relatava bombardeamentos "intensos" e divulgava um curto vídeo a mostrar explosões e clarões sobre a cidade de Gaza.
Hoje de manhã foi publicado no seu perfil um texto póstumo, escrito em abril para o caso de morrer, em que apela a que não se esqueça Gaza.
"Este é o meu testamento e a minha última mensagem. Se estas palavras vos chegarem, saibam que Israel conseguiu matar-me e silenciar a minha voz", lê-se no início do longo texto.
O Exército israelita afirma que Anas al-Sharif "era o chefe de uma célula terrorista no seio da organização terrorista Hamas e era responsável pela preparação de ataques com rockets contra civis israelitas e tropas" israelitas.
Nas redes sociais, as forças armadas publicaram uma fotografia do jornalista, em pose com líderes do Hamas, e um quadro que alegadamente lista nomes de membros do movimento islamista palestiniano, incluindo o de al-Sharif, com indicação de salários correspondentes aos anos de 2013 e 2017.
Em julho, o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) acusou o Exército israelita de conduzir "uma campanha de difamação" contra o repórter, apresentando-o, em mensagens online, como membro do Hamas.
A emissão da Al Jazeera foi proibida em Israel e os seus escritórios locais encerrados em maio de 2024.
A imprensa internacional não tem autorização para trabalhar livremente na Faixa de Gaza desde o início da guerra. Apenas alguns meios de comunicação, escolhidos a dedo, entraram pontualmente, integrados em operações do Exército israelita, sendo os trabalhos sujeitos a rigorosa censura militar.
A imprensa internacional trabalha recorrendo a jornalistas e correspondentes locais, que têm pago um pesado tributo ao conflito.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou no domingo ter dado ordem ao Exército para autorizar um maior número de órgãos de comunicação internacionais a trabalhar, sob controlo militar, dentro de Gaza.
O ataque do Hamas de 07 de outubro provocou 1.219 mortos em Israel, a maioria civis, de acordo com um balanço da AFP com base em dados oficiais.
As retaliações israelitas em Gaza já causaram 61.430 mortos, maioritariamente civis, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas, cujos dados são considerados credíveis pela ONU.
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