Kristalina Georgieva dissee que 102 dos 189 países-membros da instituição já pediram ajuda, sendo que o FMI está preparado para usar a totalidade da reserva de emergência de 916 mil milhões de euros.
Mais de metade dos 189 países-membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) já pediram ajuda financeira à instituição devido à pandemia de covid-19, afirmou hoje a diretora-geral da entidade, Kristalina Georgieva.
Kristalina Georgieva dissee que 102 dos 189 países-membros da instituição já pediram ajuda, sendo que o FMI está preparado para usar a totalidade da reserva de emergência de um bilião de dólares (916 mil milhões de euros) disponibilizada para esta situação de crise, por forma a dar resposta aos pedidos.
"É uma crise sem precedentes", disse a responsável do FMI aos jornalistas, reafirmando que a recessão da economia global é a pior desde a Grande Depressão, dos anos 1930.
Kristalina Georgieva falava numa conferência de imprensa, numa altura em que prosseguem as reuniões virtuais de primavera entre o FMI e o Banco Mundial.
A responsável da instituição e o presidente do Banco Mundial, David Malpass, elogiaram a decisão tomada hoje pelos ministros das Finanças e os líderes dos bancos centrais do G20 de suspender a dívida dos países mais pobres por um período de 12 meses, para os ajudar a atravessar a crise criada pela pandemia.
A diretora-geral do FMI referiu também que os programas de apoio de emergência já foram duplicados, de 50 mil milhões de dólares para 100 mil milhões de dólares.
Ao mesmo tempo, a instituição está a preparar-se para apoiar a retoma económica, assim que os países emergirem da crise.
"Nós temos de pensar nos desafios que teremos de enfrentar" no pós-pandemia, vincou, apontando para a grande probabilidade de níveis de dívida elevados em vários países.
A pandemia de covid-19 já provocou, a nível global, quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.
Coronavírus: Mais de metade dos países-membros do FMI já pediram ajuda
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