Dois aviões russos voaram ao longo da costa centro e sul do Japão, atravessando o estreito de Tsushima, que liga os dois mares e separa a Coreia do Sul do Japão.
Caças japoneses foram hoje mobilizados após aviões de patrulha russos terem sido detetados a sobrevoar a zona entre o Mar do Japão e o Mar da China Oriental, divulgou o Estado-Maior das Forças Armadas do Japão.
Joint Staff Office of the Defense Ministry of Japan/HANDOUT via REUTERS
Dois aviões russos voaram ao longo da costa centro e sul do Japão, atravessando o estreito de Tsushima, que liga os dois mares e separa a Coreia do Sul do Japão, antes de regressarem pela mesma rota, segundo informou a mesma fonte, num breve comunicado.
Caças da Força Aérea de Autodefesa do Japão "foram enviados em resposta" a esta situação, acrescentou o Estado-Maior nipónico.
Este episódio ocorre numa altura em que a Rússia e a China estão a realizar manobras navais conjuntas, com um destacamento das respetivas Marinhas a operar no Mar da China Oriental, de acordo com o Ministério da Defesa russo.
Em junho, a China e a Rússia realizaram uma patrulha aérea conjunta sobre os mares do Japão e da China Oriental, o que levou a Coreia do Sul a enviar caças para a zona como medida de precaução.
O incidente de hoje também acontece no dia em que é realizada uma cimeira trilateral inédita, perto de Washington, entre Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão, com o objetivo de enviar um sinal de unidade à China e à Coreia do Norte.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebe hoje o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o chefe de Estado sul-coreano, Yoon Suk-yeol, em Camp David, residência de férias da Presidência norte-americana, situada nos arredores de Washington.
Os três países deverão estabelecer um "canal de comunicação de emergência" numa região que vive sob a ameaça do programa nuclear da Coreia do Norte e teme uma invasão da ilha de Taiwan pela China, segundo indicaram fontes oficiais ao longo da semana.
O Japão juntou-se aos aliados ocidentais para sancionar Moscovo após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022 e alertou para o nível de ameaça que a Rússia representa.
No último documento de segurança assinado pelas autoridades nipónicas, que no passado chegaram a defender uma cooperação e laços mais estreitos com a Rússia, Tóquio adverte que os exercícios militares conjuntos de Moscovo com a China são um problema.
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