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Parlamento Europeu entregou esta quarta-feira o galardão para a Liberdade de Pensamento. Representantes do povo ucraniano estiveram em Estrasburgo, onde se assinalou um minuto de silêncio por todas as vítimas da guerra.
Foi entregue esta quarta-feira o prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento. A distinção para o "corajoso povo ucraniano" já tinha sido anunciada a 19 de outubro.
A cerimónia contou com a presidente do Parlamento Europeu Roberta Metsola e representantes do povo ucraniano: Oleksandra Matviichuk, vencedora do Nobel da Paz e diretora do Centro de Liberdades Civis; Yulia Paevska, fundadora da unidade de evacuação médica Angels of Taira; Ivan Fedorov, presidente da câmara de Melitopol; Yaroslav Bozhko, porta-voz do Movimento de Resistência Laço Amarelo, e Oleksandr Chekryhin, dos serviços de emergência do estado da Ucrânia.
No seu discurso, a presidente do Parlamento Europeu Roberta Metsola prestou homenagem à Ucrânia, que vive o seu 294.º dia de guerra. "Testemunhámos a resistência inspiradora de cidadãos comuns que fizeram o derradeiro sacrifício de atrasar uma coluna de tanques, de idosos que enfrentaram as tropas russas com nada mais do que o orgulho como arma, de mulheres forçadas a dar à luz em estações de metro. Para estas pessoas, a mensagem da Europa foi clara: nós apoiamos a Ucrânia, não vamos olhar para o outro lado. Os ucranianos não estão só a travar uma guerra pela independência, estão a travar uma guerra por valores, os valores em que se baseia a nossa vida na União Europeia e que temos o luxo de ter como garantidos todos os dias, há muito."
"Falamos muitas vezes de democracia, liberdade, como conceitos abstratos que não se traduzem na prática. Mas a capacidade de votar em quem acreditamos, de ler jornalismo independente, de selecionar e dizer o que queremos dizer, de concordar e discordar e da dissidência, de procurar o que nos dá mais felicidade, de viver e amar quem queremos sem consequências, isso é democracia e liberdade. E o povo ucraniano merece ter isso também. Foi por isso que fui a Kiev para assegurar ao presidente Zelensky e a todos que este Parlamento Europeu vai estar ao lado da Ucrânia nesta luta. É por isso que enviámos ajuda financeira, humanitária e militar à Ucrânia e por isso que vamos continuar a enviar. É por isso que adotámos oito pacotes de sanções contra Putin e continuamos a amplificar os seus apelos para que a Rússia pague pelos crimes de guerra. É por isso que demos estatuto de candidato à UE à Ucrânia, e desafiámos qualquer cínico que achava que a unidade não se manteria", prosseguiu.
É por isto que estamos a dar o prémio europeu de maior prestígio ao corajoso povo ucraniano, representado pelo seu presidente, líderes eleitos e sociedade civil, e dizemos que vamos ficar ao lado da Ucrânia. Eu sei que teremos que continuar a fazer mais: vamos deixar que o prémio de hoje simbolize o nosso apoio inabalável e seja dedicado a todos os homens e mulheres ucranianos corajosos no local. Sei que o povo da Ucrânia não vai desistir e asseguro-vos que nós também não. Glória à Ucrânia", terminou Roberta Metsola.
Esta distinção é atribuída todos os anos pelo Parlamento Europeu, desde 1988. Reconhecer pessoas e organizações que defendem os direitos humanos e as liberdades fundamentais. O galardão deve o seu nome ao físico e dissidente político soviético Andrei Sakharov e o vencedor recebe como prémio 50 mil euros.
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