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Os Estados Unidos decidiram aplicar a lei Magnitsky ao juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil, impondo-lhe sanções económicas.
Os Estados Unidos impuseram, esta quarta-feira, novas sanções ao juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil Alexandre de Moraes. A lei Magnitsky, que agora se aplica ao magistrado, impõe sanções económicas por violações graves contra os direitos humanos ou corrupção.
AP Photo/Eraldo Peres, File
"Alexandre de Moraes assumiu para si o papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos Estados Unidos e do Brasil", frisou, em comunicado, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, referindo-se à acusação de tentativa de golpe de Estado por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e àbatalha do juiz contra a desinformação nas plataformas das big techs.
Anteriormente os Estados Unidos já haviam revogado o visto do juiz e proibido a sua entrada em território norte-americano. Agora Moraes vê as suas propriedades em território norte-americano bloqueadas e os cidadãos dos Estados Unidos ficam impedidos de realizar com Moraes qualquer transação.
O escalar das tensões surgem depois do juiz ter decretadovárias medidas cautelares a Bolsonaro, como o uso de pulseira eletrónica, a proibição de utilizar redes sociais e ainda recolher obrigatório noturno. "Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos judicializados com motivação política, inclusive contra o ex-Presidente Jair Bolsonaro", lê-se na nota emitida pelo executivo republicano, numa referência ao processo contra o núcleo duro `bolsonarista` sobre o planeamento de um golpe de Estado, mas também aos processos contra radicais que a 8 de janeiro de 2023 invadiram e atacaram as sedes dos três poderes em Brasília.
Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-Presidente brasileiro, que se encontra nos Estados Unidos a articular e fazer `lobby` para a imposição de sanções contra o Brasil reagiu nas redes sociais declarando que estas sanções representam "um marco histórico e um alerta: abusos de autoridade agora têm consequências globais". "Chegou a hora do Congresso agir. A amnistia ampla, geral e irrestrita é urgente para restaurar a paz, devolver a liberdade aos perseguidos e mostrar ao mundo que o Brasil ainda acredita na democracia", escreveu, referindo-se ao facto das sanções tanto económicas como diplomáticas estarem intimamente ligadas ao processo de Jair Bolsonaro.
Antes deste anúncio, numa entrevista ao The New York Times, o presidente brasileiro, Lula da Silva, frisou que quer negociar com os Estados Unidos, mas avisou que "em nenhum momento o Brasil negociará como se fosse um país pequeno contra um país grande". "Eu acho que é importante que o Trump considere: se ele quer ter uma briga política, então vamos ter uma briga política. Se ele quer falar de comércio, então vamos sentar e conversar sobre comércio. Mas você não pode misturar os dois", disse.
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