Entre as companhias que suspenderam os voos encontram-se a Etihad, dos Emirados Árabes Unidos, a Qatar Qatar Airways, a Royal Jordanian e a Emirates, do Dubai, segundo a agência espanhola EFE.
Dez companhias aéreas árabes suspenderam esta terça-feira as ligações com o aeroporto internacional de Beirute, o único em funcionamento no Líbano, devido aos bombardeamentos israelitas, que na segunda-feira causaram cerca de 500 mortos.
REUTERS/Aziz Taher
O aeroporto Rafic Hariri de Beirute anunciou hoje o cancelamento de mais de 40 voos.
Entre as companhias que suspenderam os voos encontram-se a Etihad, dos Emirados Árabes Unidos, a Qatar Qatar Airways, a Royal Jordanian e a Emirates, do Dubai, segundo a agência espanhola EFE.
Outras companhias aéreas, como a Air France, a Turkish Airlines ou a alemã Lufhansa, que operam habitualmente voos para o Beirute, já tinham anunciado a suspensão das ligações.
A Air France anunciou hoje o prolongamento da suspensão dos seus voos até 1 de outubro inclusive, "devido à situação de segurança no destino". A companhia aérea está, no entanto, a "operar normalmente" nos voos de e para Telavive, que foram retomados no sábado, disse um porta-voz da companhia à agência francesa AFP.
De acordo com a página do aeroporto de Beirute na internet, nove companhias aéreas cancelaram até agora os voos de e para a capital libanesa, enquanto sete companhias aéreas suspenderam os voos até hoje à noite.
A Emirates foi a primeira a confirmar a suspensão de mais um voo para quarta-feira. A companhia aérea nacional do Egito, EgyptAir, também anunciou hoje a suspensão de todos os voos para Beirute, atribuindo a decisão aos "desenvolvimentos no Líbano".
Os cancelamentos estão relacionados com a intensificação dos bombardeamentos de Israel, que atingiu diferentes zonas do sul e do leste do Líbano. Asautoridades libanesas divulgaram um balanço de 492 mortose mais de 1.600 feridos nos ataques de segunda-feira.
O exército israelita anunciou hoje que realizou novos bombardeamentos contra infraestruturas e armamento do movimento xiita libanês Hezbollah. O Governo israelita disse que os ataques visam supostas posições e armazéns de armas da organização apoiada pelo Irão.
O Hezbollah tem atacado o norte de Israel a partir do sul do Líbano para apoiar o grupo palestiniano Hamas, que enfrenta uma ofensiva israelita na Faixa de Gaza desde há quase um ano. A ofensiva foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita em 7 de outubro, que matou cerca de 1.200 pessoas, segundo Israel.
Os atacantes também fizeram duas centenas de reféns que levaram para Gaza. O Hamas, que governo Gaza desde 2007, contabilizou mais de 41.400 mortos desde o início da ofensiva israelita no enclave palestiniano.
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