NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
O comité vê com "grande preocupação o uso intensivo de castigos corporais" contra menores em Moçambique, afirmando que deve ser considerada prioritária "uma proibição explícita, através de medidas legislativas e administrativas".
O Comité das Nações Unidas para os Direitos das Crianças mostrou-se preocupado com violência contra menores em Moçambique, recomendando legislação e medidas administrativas que possam abrandar as ofensas contra este grupo etário, segundo um documento esta quinta-feira divulgado.
O comité vê com "grande preocupação o uso intensivo de castigos corporais" contra menores em Moçambique, afirmando que deve ser considerada prioritária "uma proibição explícita, através de medidas legislativas e administrativas".
Para o grupo de trabalho, isto implica a proibição de castigos corporais "em todos os contextos, incluindo em casa, nas escolas" e noutros locais como creches.
Neste aspeto, o comité defende também "o fortalecimento dos esforços para a formação de pais, professores e profissionais que trabalham com crianças" sobre "formas de disciplina e respeito" não-violentas.
A posição do comité consta das observações finais dos terceiro e quarto relatórios periódicos de Moçambique por aquele grupo de trabalho, resultando de reuniões realizadas em Genebra, na primeira quinzena de setembro e adotadas no final do mesmo mês.
No mesmo documento, o comité mostrou-se também preocupado com "os relatos e a discriminação vivida por crianças com albinismo" em Moçambique.
Para o grupo de trabalho das Nações Unidas, a solução passa por "endereçar os problemas que estão na raiz da discriminação" de modo a "assegurar que crianças com albinismo podem exercer os seus direitos sem discriminação".
Além de campanhas de sensibilização, o comité sugere também que o Estado moçambicano deve "prevenir e combater assassinatos, mutilações, sequestros e ataques contra crianças com albinismo", defendendo a administração de apoio psicológico, reabilitação e assistência legal, assim como uma responsabilização dos autores dos crimes de ódio.
O comité defendeu também a prevenção, monitorização e acompanhamento de vítimas de violência doméstica.
As conclusões finais sugerem ao Governo moçambicano uma aposta na formação de juízes, procuradores, polícias e funcionários de serviços sociais para a identificação de casos de violência doméstica contra crianças.
O documento destaca ainda "práticas prejudiciais", como a elevada taxa de casamentos infantis e a prática de "ritos de iniciação por raparigas".
A ONU elogiou os esforços do Governo de Moçambique na melhoria dos serviços de registo de nascimento, através da introdução de um sistema eletrónico, assim como o reforço do acesso a água potável e a saneamento, à redução das taxas de crianças subnutridas e da mortalidade infantil.
Comité da ONU preocupado com violência contra menores em Moçambique
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?
O discurso do “combate à burocracia” pode ser perigoso se for entendido de forma acrítica, realista e inculta, ou seja, se dispensar os dados e evidências e assentar supostas verdades e credibilidades em mitos e estereótipos.
Campanhas dirigidas contra Mariana Mortágua mais não são do que inequívocos actos de misoginia e homofobia, e quem as difunde colabora com o que de mais cobarde, vil e ignóbil existe na sociedade portuguesa.