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Cimeira EUA/Rússia: "Não há hostilidades", disse Putin

O encontro entre Putin e Joe Biden acabou mais cedo, chegaram a algumas conclusões, mas ainda "divergem em muitas matérias".

A cimeira entre Putin e Biden terminou mais cedo e os dois líderes optaram por dar conferências separadas, ao contrário daquilo que era esperado. O encontro que decorreu esta quarta-feira em Genebra marca o primeiro desde o fim da Guerra Fria. 

Depois de quatro horas de negociações, Putin foi o primeiro a falar, sublinhou que não existiu clima de hostilidade e aproveitou para elogiar Joe Biden, que faz a sua primeira viagem como presidente dos Estados Unidos: "Muito diferente do presidente Trump". A primeira novidade é que os embaixadores dos Estados Unidos e da Rússia vão regressar às respetivas embaixadas. Os embaixadores dos dois países foram expulsos de Washington e de Moscovo no início do ano, fruto do aumento da tensão entre os dois países.  

Mas os entendimentos ficaram pela resolução da questão do regresso dos embaixadores, apesar de Putin ter dito que os dois se empenharam "em compreender-se um ao outro", as suas visões e avaliações "divergem em muitas matérias". "Essencialmente, os diálogos foram pragmáticos", acrescentou.

O líder russo desmentiu os vários ataques informáticos feitos por piratas russos aos serviços norte-americanos, garantindo que o seu país tem dado "informação exaustiva" aos Estados Unidos sobre os ataques informáticos.

Durante a hora de conferência de imprensa, Putin ainda criticou os movimentos que têm invadido as ruas dos Estados Unidos, como o Black Lives Matter e o ataque ao capitólio. 

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