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A decisão surge após semanas de especulação sobre o paradeiro e a posição dos oficiais, ausentes de eventos militares relevantes desde julho.
Três altos responsáveis militares foram expulsos do órgão máximo legislativo da China, parte da campanha anticorrupção que se tem intensificado nas fileiras do Exército de Libertação Popular, avançou esta segunda-feira a imprensa de Hong Kong.
Generais estiveram ausentes de eventos militares como as celebrações aniversário do Presidente Mao em ShaoshanFeatureChina via AP Images
Segundo o jornal South China Morning Post, foram expulsos do Comité Permanente da Assembleia Nacional Popular o chefe do Comité de Assuntos Políticos e Legais da Comissão Militar Central (CMC), Wang Renhua, o comissário político da Polícia Armada do Povo, Zhang Hongbing, e o diretor do departamento de treino da CMC, Wang Peng.
A decisão surge após semanas de especulação sobre o paradeiro e a posição destes oficiais, ausentes de eventos militares relevantes desde julho, incluindo o aniversário das Forças Armadas e a quarta sessão plenária do Comité Central do Partido Comunista Chinês, realizada em outubro.
Apesar da expulsão do órgão legislativo nacional, os três continuam a figurar como membros do Comité Central do Partido, a mais alta estrutura de decisão política do país.
Wang Renhua, de 63 anos, foi promovido a almirante há menos de um ano pelo Presidente chinês, Xi Jinping, e liderava as estruturas judiciais e disciplinares do Exército – tribunais, procuradorias e sistema prisional militar – tornando-se o terceiro principal responsável pela segurança militar após a reforma das Forças Armadas lançada em 2015.
A ascensão meteórica e queda abrupta de Wang ilustram a instabilidade na hierarquia militar chinesa e o endurecimento da política de 'tolerância zero' face à corrupção.
O Ministério da Defesa chinês não comentou diretamente os afastamentos, mas observadores apontam que as expulsões refletem um abalo profundo na estrutura de comando e reforçam o controlo político sobre os setores estratégicos da Defesa.
A campanha anticorrupção nas Forças Armadas tem sido uma das bandeiras da governação de Xi Jinping e visou já dezenas de altos quadros nos últimos anos, incluindo comandantes da Força Aérea, Marinha e das forças nucleares.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos publicou na semana passada o relatório anual sobre o poderio militar da China, no qual destaca que Pequim ampliou a definição de “interesse central” para incluir explicitamente Taiwan, bem como reivindicações territoriais no mar do Sul da China.
O relatório, submetido anualmente ao Congresso norte-americano desde 2000, também menciona as vendas militares da China ao Paquistão e à Rússia, a purga de líderes militares por corrupção e o avanço tecnológico das forças armadas chinesas, com ênfase na Inteligência Artificial.
Em resposta, um porta-voz da Defesa chinesa afirmou na quinta-feira que o documento deturpa a política nacional de defesa da China e procura "enganar a comunidade internacional" quanto à estratégia militar do país.
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