NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Declaração do G7 sobre Hong Kong pediu que se evite a violência no território, depois de três meses de protestos antigovernamentais.
O governo chinês disse esta terça-feira que está "extremamente descontente" com a declaração doG7sobreHong Konga apelar a que se evite a violência no território, depois de três meses de protestos antigovernamentais.
Em conferência de imprensa, o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang afirmou que a ex-colónia britânica é um "assunto interno" da China e que nenhum "Estado, organização ou indivíduo tem o direito de ingerir". "Expressamos extrema insatisfação e firme oposição à declaração emitida pelos líderes do G7", disse Geng.
A China apelou ainda aos membros do G7 que "parem de agir com más intenções, meter o nariz em assuntos alheios e preparar secretamente atividades ilegais", acrescentou.
Hong Kong vive um clima de contestação social desencadeado pela apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria ao governo e aos tribunais da região administrativa especial a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental.
A proposta foi, entretanto, suspensa, mas as manifestações generalizaram-se e denunciam agora aquilo que os manifestantes afirmam ser uma "erosão das liberdades" na antiga colónia britânica, enquanto apelam à demissão de Carrie Lam, a chefe do governo local, pró-Pequim e à eleição de um sucessor por sufrágio universal direto, e não nomeado pelo Governo central.
A declaração emitida após a cimeira do G7 — grupo informal composto por sete países (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Japão, França, Reino Unido e Itália) que estão entre as maiores e mais industrializadas economias do mundo — "reafirma a existência e importância da Declaração Conjunta Sino-Britânica de 1984" e pede que "seja evitada a violência".
A polícia de Hong Kong defendeu na segunda-feira o uso de canhões de água e o disparo de um tiro de alerta face a manifestantes "extremamente violentos".
Os confrontos de domingo nos subúrbios de Hong Kong foram dos mais violentos desde o inícios dos protestos.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse após a cimeira do G7 que todos os líderes expressaram a sua "profunda preocupação".
"Todos os países do G7 apoiam uma Hong Kong estável e próspera e estamos comprometidos com o princípio ‘um país, dois sistemas'", numa referência à autonomia da região em relação à China continental.
China deixa apelo ao G7: "Parem de meter o nariz em assuntos alheios"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O Novo Banco não encherá só os bolsos da Lone Star: no mundo ligado pela finança, os ganhos vão para bombeiros em LA, polícias em Chicago, professores no Texas
Por mais grave e chocante que o caso de Bolsonaro seja, a sua sentença é um sinal de funcionamento do regime democrático brasileiro e, por isso, um sinal de esperança no futuro
Com preços inflacionados e bases de dados suspeitas, este ano já foram pagos mais de 230 milhões de euros aos médicos tarefeiros. E ainda: as fotos do Portugal antigo e o negócio dos contentores, usados na construção de casas, escritórios ou hospitais
O que os palestinianos nunca aceitaram – um estado independente e soberano ao lado de Israel – é agora reconhecido por Portugal e mais nove países europeus. Que estado é esse, ninguém sabe. Mas o Hamas sabe que, depois do massacre, veio a recompensa.