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Ministro da Casa Civil acredita que presidente francês poderá ter "objetivos colonialistas" na ajuda de cerca de 18 milhões de euros atribuída pelo G7.
O ministro da Casa Civil brasileiro, Onyx Lorenzoni, afirmou na segunda-feira que o governo rejeitará a ajuda de 20 milhões de dólares (17,95 milhões de euros) oferecida pelo G7 para combater os incêndios naAmazónia.
A informação foi obtida pelo portal de notíciasG1, tendo sido confirmada pela assessoria do Palácio do Planalto, sede do governo brasileiro.
"Agradecemos, mas talvez esses recursos sejam mais relevantes para reflorestar a Europa. Macron (Presidente francês) não consegue sequer evitar um previsível incêndio numa igreja que é património da humanidade (incêndio na Catedral de Notre-Dame) e quer ensinar o quê para nosso país? Ele tem muito o que cuidar em casa e nas colónias francesas", disse Onyx aoG1.
O chefe de estado francês, Emmanuel Macron, anunciou na segunda-feira que o G7 fornecerá uma ajuda imediata de 20 milhões de dólares (17,95 milhões de euros) para combater o incêndio na maior floresta tropical do mundo.
Na cimeira do G7, dos países mais industrializados do mundo, participaram durante o fim de semana os líderes da Alemanha, Canadá, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Porém, Onyx Lorenzoni acredita que Macron poderá ter "objetivos colonialistas" na ajuda atribuída pelo G7.
"O Brasil é uma nação democrática, livre e nunca teve práticas colonialistas e imperialistas como talvez seja o objetivo do francês Macron", acrescentou o ministro da Casa Civil.
As declarações de Onyx assemelham-se às do chefe de Estado do Brasil, Jair Bolsonaro, que quando confrontado com a oferta de ajuda do G7 mostrou ter dúvidas acerca da intenções desses países.
"Será que alguém ajuda alguém, a menos que seja pobre, sem retorno? Isto é, sem esperar por algo em troca", questionou Bolsonaro, junto à entrada do Palácio da Alvorada, sua residência oficial.
O chefe de Estado do Brasil mostrou a capa do jornal brasileiroO Globo, cuja manchete principal dizia: "Macron promete ajuda dos países ricos para a Amazónia".
Com o jornal nas mãos, Jair Bolsonaro insistiu e perguntou: "O que eles querem na Amazónia por tanto tempo?".
Sem mencionar qualquer país em particular, o presidente brasileiro disse que, no final da semana passada, falou com "líderes excecionais" sobre a grave situação gerada pelos incêndios na Amazónia, que na sua opinião realmente desejam colaborar com o Brasil na luta contra as chamas.
No entanto, numa aparente alusão a Macron, acrescentou que não conversou com aqueles que, no seu entender, querem "continuar vigiando o Brasil".
Posição diferente teve na segunda-feira o ministro do Meio Ambiente brasileiro, Ricardo Salles, que afirmou que a ajuda anunciada pelo G7 aos países atingidos pelos incêndios da Amazónia é "sempre bem-vinda". "Acho uma excelente medida, é muito bem-vinda", disse Salles, citado pelo portal de notíciasG1.
O número de incêndios no Brasil aumentou 83% este ano, em comparação com o período homólogo de 2018, com 72.953 focos registados até 19 de agosto, sendo a Amazónia a região mais afetada.
A Amazónia é a maior floresta tropical do mundo e possui a maior biodiversidade registada numa área do planeta. Tem cerca de 5,5 milhões de quilómetros quadrados e inclui territórios do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (pertencente à França).
Brasil rejeita ajuda económica para a Amazónia: "Talvez seja mais relevante para reflorestar a Europa"
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