Centenas de pessoas estão desaparecidas. Presidente chileno diz que o país se deve preparar para receber más notícias.
Os incêndios florestais que se têm vivido no Chile desde sexta-feira, 2 de fevereiro, já mataram pelo menos 112 pessoas no que foi considerado o pior desastre do país desde o terramoto de 2010. Há quatro anos, morreram cerca de 500 pessoas. Centenas estão agora desaparecidas, avançam as autoridades locais.
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Imagens capturadas pordronesmostram bairros inteiros da zona de Viña del Mar queimados, com vários moradores à procura de restos das casas. Só nas áreas de Viña del Mar e Quilpué 14 mil casas ficaram danificadas como consequência dos 165 incêndios que assolaram o Chile, avançou no domingo, 4 o vice-ministro do Interior, Manuel Monsalve.
Aqueles que regressaram às suas casas encontraram-nas quase irreconhecíveis, e muitos perderam quase a totalidade dos bens. Sergio Espejo, um soldador de 64 anos, foi uma das pessoas que enquanto remexia nas cinzas da sua oficina, em busca de joias, encontrou um prato e uma boneca de porcelana em brasas. "Aqui está a minha oficina, está totalmente destruída. Foi todo o meu sacrifício", contou à agência noticiosa Reuters.
Nas ruas, mais precisamente na cidade de Valparaíso, o fumo continua no ar e vários carros foram incendiados. É aqui, e também noutras cidades chilenas mais atingidas, que o toque de recolher obrigatório está a funcionar às 21 horas (18h em Portugal).
Vários militares permanecem agora no local para darem apoio aos vários bombeiros que desde sexta-feira combatem os fogos. O presidente chileno já decretou o estado de emergência e dois dias de luto nacional, ao mesmo tempo que anunciou que o país se deve preparar para receber más notícias.
"Este número de mortos vai aumentar, e sabemos que vai aumentar significativamente", avisou Gabriel Boric no passado domingo durante uma visita à cidade de Quilpué, na região de Valparaíso, e onde foram registadas todas as mortes.
As causas dos incêndios ainda não foram determinadas, mas calcula-se que tenham sido provocadas pela onda de calor, que resulta dofenómeno climático El Niño. Para os próximos dias, prevê-se que esta onda de calor atinja também países como Argentina, Paraguai ou Brasil.
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