O acordo com a Corporação Financeira Internacional vai disponibilizar também 90 milhões de euros em garantias financeiras para apoiar os investimentos na Ucrânia
A Comissão Europeia e a Corporação Financeira Internacional (IFC) assinaram esta segunda-feira um acordo de 500 milhões de euros para apoiar investimentos para uma "reconstrução sustentável e inclusiva" da Ucrânia, anunciou o executivo comunitário.
O acordo com a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla inglesa), o braço do Banco Mundial para ajudar o setor privado a investir nos países em desenvolvimento, vai disponibilizar também 90 milhões de euros em garantias financeiras para apoiar os investimentos na Ucrânia, país invadido há praticamente dois anos pela Federação Russa, segundo indicou a Comissão Europeia num comunicado.
"Os investimentos mobilizados ao abrigo do programa pelo setor privado deverão ultrapassar os 500 milhões de euros em todos os setores, incluindo as infraestruturas essenciais e a produção de bens, promoção da descarbonização e a preservação dos meios de subsistência", referiu o executivo do bloco europeu na mesma nota informativa.
Citado no comunicado, o comissário europeu para o Alargamento, Oliver Várhelyi, considerou o acordo "um exemplo" da "excelente cooperação" entre a Comissão e a IFC para "acelerar investimentos" naquele país, acrescentando que o protocolo firmado também "reafirma o compromisso da União Europeia (UE) de estar ao lado da Ucrânia nesta altura de crise".
Em 2022, a IFC criou um programa de dois mil milhões de euros para apoiar o setor privado ucraniano e, desde essa altura, conseguiu financiar "em mais de 650 milhões de euros" e mobilizou "mais de 400 milhões de euros para apoiar as indústrias da tecnologia, agricultura, exportações e importações críticas" e também o setor financeiro do país.
"Complementa os esforços conjuntos do Grupo do Banco Mundial para apoiar empresas e permitir ao Governo a assistência essencial e reconstruções críticas", acrescentou a Comissão Europeia a propósito do acordo hoje divulgado.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Em junho de 2022, a UE concedeu à Ucrânia o estatuto de candidata. Já no passado dia 14 de dezembro, o Conselho Europeu decidiu abrir as negociações formais de adesão à UE com a Ucrânia.
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