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Apesar de o número de incêndios extremos ter aumentado, o número global de fogos diminuiu durante o século XXI.
A frequência e a intensidade dos incêndios florestais extremos duplicaram nos últimos vinte anos, aponta um estudo publicado esta segunda-feira, 24 de junho, na revistaNature Ecology & Evolution.
White Helmets/Handout via REUTERS
Os incêndios florestais extremos são aqueles que causam danos generalizados no ambiente, mas também na economia, e são precisamente estes que estão a aumentar. O estudo analisou dados recolhidos por dois satélites da NASA entre janeiro de 2003 e novembro de 2023, tendo sido identificados 2.913 eventos extremos entre 30 milhões de incêndios em todo o mundo. Como evento extremo, foram considerados grupos de incêndios, definidos como fogos a arder ao mesmo tempo e próximos uns dos outros, ou no mesmo local, várias vezes no mesmo dia.
A equipa de investigadores descobriu que o aumento de eventos extremos foi impulsionado por incêndios intensos em florestas temperadas de coníferas (ou seja, com predominantemente árvores de folha persistente como pinheiros e abetos) e florestas boreais (um tipo de florestas coníferas) devido ao aumento da aridez causado pelas alterações climáticas. A aridez do solo é responsável por mais de metade do aumento.
Nas florestas boreais, que sofreram mais com o aumento dos incêndios, foram libertadas grandes quantidades de carbono sendo que Calum Cunningham, professor da Universidade da Tasmânia e autor do estudo, acredita que a emissão de carbono criou um efeito defeedbacke aumentou ainda mais o aquecimento já sentido.
As regiões da América do Norte e da Austrália/Oceânia foram as mais afetadas por eventos extremos e os seis anos com mais eventos extremos foram registados desde 2017. Seis dos últimos sete anos foram os mais "energeticamente intensos".
O especialista acredita que não é possível travar o aumento dos incêndios extremos se as temperaturas globais continuarem a subir.
Cunningham partilhou que ficou chocado com a magnitude dos aumentos descobertos pela sua equipa e garante que "certamente carregam as impressões digitais das alterações climáticas".
"Muitos destes eventos extremos ocorreram em anos de calor e seca recorde", considerou antes de alertar que o aquecimento do clima faz com que os próximos anos sejam ainda mais propícios a incêndios florestais extremos. Isto significa é necessário estruturar planos de emergência que se adaptem à nova realidade.
Apesar de o número de incêndios extremos ter aumentado, é importante notar que a tendência não foi acompanhada pelo resto dos incêndios, uma vez que o número global diminuiu durante o século XXI.
Os cientistas acreditam que o caminho a seguir tem que passar por retardar e reverter as alterações climáticas, uma tarefa nada fácil mas que pode ser impulsionada por uma gestão do território à escala local, melhores protocolos de evacuação e reforço dos edifícios existentes de forma a que sejam mais resistentes aos incêndios.
As descobertas deste novo estudo vêm comprovar o que alguns cientistas já tinham afirmado. Por exemplo, nos Estados Unidos o risco extremo de incêndio aumentou vinte vezes apenas na última década, apontou um relatório da Deep Sky no início deste mês.
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