Pedido surgiu depois de Trump colocar a Guarda Revolucionária Iraniana na lista de organização terroristas estrangeiras, numa decisão inédita.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohammad Javad Zarif, pediu ao presidente do país para classificar as forças norte-americanas que operam no Médio Oriente, na Ásia Central e no Corno de África como "terroristas".
O ministro escreveu uma carta aHassan Rohani, expondo a sua posição, após o anúncio da decisão dos Estados Unidos de colocar a Guarda Revolucionária Iraniana, uma divisão especial das Forças Armadas do Irão, na "lista das organizações terroristas estrangeiras.
Pela primeira vez, "uma organização governamental de um país fará parte da lista oficial de entidades terroristas dos EUA", anunciou Donald Trump, em comunicado, referindo-se à inclusão da Guarda Revolucionária Iraniana, uma divisão especial das Forças Armadas do Irão, criada após a revolução iraniana de 1979.
A designação de "organização terrorista" implica a aplicação de sanções, somando-se a medidas punitivas que os EUA já tinham aplicado ao Irão, como o congelamento de ativos bancários e a proibição de empresas fazerem negócio com organizações iranianas.
Hoje mesmo, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, pediu a todas "as empresas e bancos do mundo" para cortarem ligações financeiras com a Guarda Revolucionária Iraniana.
Em final de 2018, os EUA já tinham incluído restrições na venda de petróleo, no pacote de sanções ao Irão.
Antecipando a decisão de incluir a Guarda Revolucionária Iraniana na lista de grupos terroristas, o Irão alertou, no domingo, os EUA de que haveria represálias.
"Se os norte-americanos fizerem uma jogada tão estúpida e puserem em perigo a nossa segurança nacional, aplicaremos medidas recíprocas", sublinhou no mesmo dia o comandante da Guarda Revolucionária do Irão, Mohamad Ali Yafari.
O Parlamento iraniano já havia anunciado horas antes que tinha elaborado um projeto de lei para colocar o Exército norte-americano na lista de grupos terroristas, como "medida de reciprocidade".
Chefe da diplomacia do Irão quer que tropas dos EUA sejam consideradas "terroristas"
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