Elena Kolbasnikova e Max Schlund já tinham organizado protestos pró-Rússia para apelar que o governo alemão que não financiasse a guerra.
Um dia depois do começo da guerra na Ucrânia, a União Europeia proibiu o fornecimento ou financiamento de bens para o exército russo. Mesmo assim, um grupo de ativistas pró-Kremlin - que se encontrava sediado na Alemanha - enviou ajuda para estes militares.
Stringer / via Reuters
Segundo uma investigação da agênciaReuters, o grupo liderado por Elena Kolbasnikova e Max Schlund terá andado a disseminar ideais pró-Moscovo e doado uma quantia de 500 euros às tropas russas para que comprassem rádios,walkie-talkies, fones e telefones usados na guerra. A quantia terá sido entregue a Dmitry Tkachev, um oficial russo que lidera a 42ª Divisão de Fuzileiros da Federação Russa, numa cidade no sul da Rússia.
Até ao momento, ainda não se conhecem bem as ligações desde casal ao governo russo, mas sabe-se que foram convidados para uma conferência em Moscovo presidida por Vladimir Putin e acredita-se que possam estar "ativamente envolvidos" numa campanha do Kremlin.
Max Schlund estudou na academia militar russa, mas mudou-se para a Alemanha em 2012, onde acabou por conhecer Elena Kolbasnikova, uma enfermeira ucraniana. Desde o começo da guerra que o casal organizou protestos em Colónia para apelar ao governo alemão que não financiasse a guerra e chegaram a fazer donativos para enviar ajuda humanitária para Donbass.
Confrontados pelaReuters, Elena Kolbasnikova não quis comentar o caso remetendo o mesmo para o seu advogado e ameaçou os jornalistas de terem de "responder por mentiras e acusações". Já Max Schlund respondeu por mensagem escrevendo apenas "vão-se foder idiotas" com uma cara sorridente.
Tanto o Ministério da Defesa da Rússia como o governo alemão recusaram comentar a notícia. Caso venham a ser condenados, este casal pode levar uma pena de até cinco anos de prisão.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.