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Candidatos à sucessão de Schulz reduzidos a seis com abandono de Verhofstadt

17 de janeiro de 2017 às 08:53
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Além do substituto de Martin Schulz, que vai concorrer ao parlamento alemão nas próximas eleições e pode vir a desafiar a chanceler Angela Merkel, os eurodeputados vão ainda decidir sobre 14 vice-presidentes, cinco gestores (administração do PE) e os membros das 22 comissões permanentes

O candidato belga à presidência do Parlamento Europeu (PE) Guy Verhofstadt (Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa - ALDE) retirou-se da corrida à sucessão do socialista alemão Martin Schulz, na sessão plenária de Estrasburgo.

O anúncio foi feito pelo próprio Martin Schulz, que preside à reunião magna até ser escolhido pelos 751 deputados dos 28 estados-membros um novo presidente do PE.

Os italianos Antonio Tajani (PPE) e Gianni Pittella (S&D), as principais famílias políticas europeias (democratas-cristãos e socialistas, respectivamente, seguem na "pole-position" da corrida.

Além do substituto de Martin Schulz, que vai concorrer ao parlamento alemão nas próximas eleições e pode vir a desafiar achancelerAngela Merkel, os eurodeputados vão ainda decidir sobre 14 vice-presidentes, cinco gestores (administração do PE) e os membros das 22 comissões permanentes.

A eleição para presidente começa às 12:00 (horas em Lisboa) e pode ir até às 22:00, caso sejam necessárias uma terceira e quarta votações. Para uma eleição à primeira volta é necessária maioria absoluta dos votos expressos - metade dos votos expressos mais um.

Entre os inscritos estão ainda outra italiana Eleonora Forenza, membro da comissão executiva da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde (GUE/NGL), a britânica Jean Lambert - Verdes/Aliança Livre Europeia, o romeno Laureniu Rebega (Europa das Nações e da Liberdade) e a belga Helga Stevens (Conservadores e Reformistas Europeus).

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.