Sábado – Pense por si

Ricardo Santos

Silvio Berlusconi (1936-2023), o Cavaleiro que dividiu Itália

Fez fortuna na construção civil, no futebol e na comunicação. Foi primeiro-ministro de Itália, esteve envolvido em escândalos sexuais e financeiros e ofendeu meio mundo, da política às artes. O Cavaleiro, ou o Caimão (como também era conhecido), morreu a 12 de junho, deixando um rasto de polémicas, misoginia, condenações, processos arquivados, ligações à Máfia e histórias mal contadas.

Tiago Carrasco

Depois de Merkel, a incerteza

Há muito que os alemães não viviam uma eleição federal tão disputada e um futuro político incógnito. Os socialistas do SPD partem para o sufrágio com uma ligeira vantagem após terem sido dados recentemente como um partido acabado. Esperam-se longas e imprevisíveis negociações para a formação de uma coligação governamental.

Abertura dos mercados: Bolsas, euro e petróleo sobem. Juros em queda

O menor risco geopolítico agora atribuído ao dia seguinte às eleições gerais da Itália e ao referendo do SPD estão a contribuir para maior confiança dos investidores, o que contribui para as subidas registadas nas bolsas europeias, no euro e para a descida dos juros. Já o petróleo segue em máximos de quase três semanas.

Abertura dos mercados: Eleições em Itália e acordo na Alemanha condicionam juros e euro

As bolsas europeias seguem com variações muito ligeiras, numa altura em que as taxas de juro italianas estão a registar o maior agravamento semanal no ano e em que o euro está a cair, ambos a reflectirem as incertezas geradas pela aproximação das eleições em Itália e pelo referendo no SPD sobre o acordo para formar governo com o partido de Angela Merkel.

A.R.M.

Lima, o cão que quase "votou" na Alemanha

Além de ser cão, Lima é militante do Partido Social-Democrata (SPD) - e esteve perto de poder votar nas listas do partido para decidir uma aliança com a CDU da chanceler Angela Merkel.

Martin Schulz formaliza demissão do SPD com efeitos imediatos

O líder dos social-democratas saiu de funções com efeitos imediatos, antes de decisão sobre coligação do partido com a CDU de Angela Merkel. A sucessão, em que Schulz aponta para a líder parlamentar Andrea Nahles, deverá ser decidida em Abril.

Contradições deixam Schulz sem chão e com futuro em aberto

No espaço de um ano, o ainda líder do SPD passou do céu ao inferno. Da popularidade conquistada quando assumiu a liderança dos sociais-democratas ao pior resultado eleitoral do partido no pós-Guerra, passando pela intenção de ser ministro, Schulz corre o risco de ficar apeado na estrada para a renovação da grande coligação.

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