Sábado – Pense por si

Brenton Tarrant. O "homem branco comum" que recebeu a bênção de Breivik

Cátia Andrea Costa 15 de março de 2019 às 18:52

Australiano de 28 anos escreveu manifesto de 74 páginas para explicar os motivos do ataque que matou pelo menos 49 pessoas. Preparou o atentado durante dois anos, tempo pelo qual viajou por todo o mundo, incluindo Portugal. Quis mostrar que "nenhum lugar no mundo é seguro".

São 74 páginas de um manifesto nacionalista, fascista e islamofóbico. O documento foi escrito por Brenton Tarrant, de 28 anos, nascido na Austrália, para reivindicar a responsabilidade pelos atentados terroristas que, esta sexta-feira, mataram pelo menos 49 pessoas na Nova Zelândia. O documento demonstra que o australiano preparou ao pormenor o que queria fazer, como e quando. Durante dois anos dedicou-se a escrever The Great Replacement (A Grande Substituição) e hoje apresentou ao mundo o seu pensamento: o ataque foi transmitido em direto nas redes sociais, gravado através de um capacete colocado na cabeça do terroristaNo dia 12 de março, Tarrant partilhou na sua conta pessoal na rede social Twitter fotografias de armas cheias de mensagens escritas. Três dias mais tarde, esta sexta-feira, usou-as no ataque. 

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