Antigo presidente brasileiro tomou uma combinação inadequada de medicamentos e isso levou-o a acreditar que o aparelho escondia um microfone.
O antigo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, explicou este domingo (23) as razões que o levaram a tentar tirar a pulseira eletrónica, no passado sábado. Sob custódia policial, garantiu que o fez porque estava sob o efeito da medicação e que isso o levou a acreditar que o aparelho escondia um microfone.
Bolsonaro alega alucinação com medicação e queima de pulseira eletrónicaAP Photo/Eraldo Peres
"A testemunha declarou que estava a ter alucinações de que havia algum tipo de dispositivo de escuta na pulseira e que [por isso] tentou abrir a tampa", lê-se no registo do processo, citado pela imprensa brasileira.
Bolsonaro negou que tivesse a intenção de fugir e justificou que, devido a uma combinação inadequada de medicamentos prescritos por diferentes médicos, sofreu alucinações, na madrugada de sábado. Essas mesmas alucinações terão levado o antigo presidente a acreditar que a sua pulseira eletrónica tinha um microfone instalado - daí ter tentado abri-lo com recurso a um "ferro de soldar". Segundo Jair Bolsonaro, as pessoas que estavam com ele em casa - a sua filha, o irmão mais velho e um assessor - não o tentaram ajudar.
Inicialmente, num vídeo gravado por um funcionário que inspecionava a sua pulseira eletrónica já danificada, Bolsonaro disse que a queimou "por curiosidade". O momento levou as autoridades a acreditarem que o presidente estaria a planear fugir do país e, por isso, o juiz Alexandre de Moraes ordenou a sua detenção.
Este domingo, o presidente brasileiro, Lula da Silva, comentou pela primeira vez este incidente. Disse que "todo o mundo sabe o que ele fez" e mostrou confiar na justiça. "A justiça decidiu está decidido. Todo o mundo sabe o que ele fez."
Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerou que a detenção de Bolsonaro como "muito má".
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