Grupo disse ter como objetivo interromper "a participação direta da Grã-Bretanha na prática de genocídios em todo o Médio Oriente".
Um grupo de ativistas britânico pró-Palestina disse esta sexta-feira (20) ter invadido uma base militar da Força Aérea Real, no centro de Inglaterra, e danificado duas aeronaves militares. "Ao colocar os aviões fora de serviço, os ativistas interromperam a participação direta da Grã-Bretanha na prática de genocídios e crimes de guerra em todo o Médio Oriente", lê-se numa notapublicada no sitedo Palestine Action.
Jacob King/PA via AP
O momento foi captado através de um vídeo, publicado nas redes sociais do grupo Palestine Action. No mesmo, é possível ver "dois" ativistas a invadir a base da força aérea britânica com scooters e a pintar dois Voyagers com tinta vermelha - que representa o "derramento de sangue palestiniano".
BREAKING: Palestine Action break into RAF Brize Norton and damage two military aircrafts.
Flights depart daily from the base to RAF Akrotiri in Cyprus.
From Cyprus, British planes collect intelligence, refuel fighter jets and transport weapons to commit genocide in Gaza. pic.twitter.com/zzmFqGKW8N
Para isso, foram usados "extintores reaproveitados para pulverizar tinta vermelha nos motores de turbina de dois Airbus Voyagers", além de "pés de cabra". A mesma tinta foi também "pulverizada na pista" onde foi deixada uma bandeira da Palestina. A ação decorreu sem qualquer detenção, avança o grupo.
Segundo o Palestine Action, esta base é "usada para operações militares em Gaza e em todo o mundo", nomeadamente para "o transporte de carga militar do Reino Unido e dos Estados Unidos para o exército israelita", além de ser utilizada também para "reabastecer aeronaves militares e caças israelitas, americanos e britânicos". Anteriormente, os Voyagers eram usados para "reabastecer aeronaves Typhoon e aviões americanos em bombardeamentos contra o Iémen".
Além disso, é também daqui que partem diariamente vários voos com destino a Akrotiri, Chipre. "Israel já massacrou dezenas de milhares de pessoas em Gaza e a base de Akrotiri tem sido utilizada para recolher até 1.000 horas de imagens de reconhecimento sobre a Faixa de Gaza, em auxílio a Israel."
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, entretanto já condenou este "ato de vandalismo" e classificou-o como "vergonhoso".
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