Leia as principais reacções de líderes nacionais e internacionais à vitória do candidato português ao cargo de secretário-geral da ONU
Marcelo Rebelo de Sousa
"Aqui é o melhor a ser escolhido. E isso é muito bom para o mundo, para as Nações Unidas e para Portugal", foi assim que reagiu o Presidente da República dizendo que já tinha telefonado a António Guterres para o felicitar pela indicação para secretário-geral das Nações Unidas, realçando que foi aprovado o melhor.
António Costa
"Como português, [reajo] com um enorme orgulho, e como cidadão do mundo, com uma enorme satisfação, porque tudo indica que vamos ter a pessoa certa no lugar certo", disse o primeiro-ministro a propósito do aval dado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas à candidatura de António Guterres a secretário-geral da organização.
Ferro Rodrigues
O presidente da Assembleia da República considerou que António Guterres vai ser "certamente um secretário-geral da ONU à altura da complexidade dos problemas do mundo actual" e fez saber que foi "com enorme satisfação" que soube do resultado da votação sobre a nomeação do próximo secretário-geral das Nações Unidas, acrescentando sentir "comoção por este sucesso de um dos melhores de todos nós".
Augusto Santos silva
O ministro dos Negócios Estrangeiros português congratulou-com a vitória de António Guterres e garantiu que será um "secretário-geral que representa a voz" de todos os 193 países da organização. O chefe da diplomacia portuguesa disse ter recebido a notícia com "muito orgulho, muita alegria e muita satisfação".
Jorge Sampaio
O ex-Presidente português destacou que, com a vitória de António Guterres na sexta ronda para a eleição do próximo secretário-geral da ONU, "triunfou uma forma participada, contra manobras de última hora". Sampaio acrescentou que o resultado provou que a "manobra" de última hora de Kristalina Georgieva, candidata apoiada pela Bulgária e a Alemanha revelou-se "contra o sentimento geral" e impôs um "processo participado".
António Martins da Cruz
O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou que a eleição de Guterres é "uma excelente notícia" para a ONU, para o próprio eleito e para Portugal. O diplomata defendeu ainda que o ex-primeiro-ministro socialista fará "um contraste perfeito" com o actual secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que considerou ser "uma pessoa com um perfil baixo".
Catarina Martins
"É uma boa notícia, uma notícia que nos deve alegrar", disse a coordenadora do Bloco de Esquerda sublinhando que as Nações Unidas mostraram-se imunes a "manobras mais ou menos estranhas" na eleição do seu líder.
Comissão Europeia
A Comissão Europeia fez saber através de um porta-voz que, por enquanto, não tinha qualquer comentário a fazer à indicação, pelo Conselho de Segurança da ONU, de António Guterres para secretário-geral das Nações Unidas.
Georges Chikoti
"Esta eleição é muito importante para África, para a CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] para Angola e para a comunidade internacional em geral. O engenheiro Guterres tem sido um lutador incansável pelas causas importantes da comunidade internacional, em particular dos refugiados", disse ministro das Relações Exteriores de Angola.
Amnistia Internacional Portugal
Pedro Neto, director executivo da AI desejou "o maior sucesso" ao ex-primeiro-ministro Guterres e alertou que o esperam "inúmeros e enormes desafios".
Congratulations to Antonio Guterres - the #nextSG! Best of luck in pursuing an ambitious agenda for the UN.
Congratulations to Antonio Guterres on becoming @UN Secretary-General. I wish him the best in conducting his new important duties #NextSG
Baciro Djá
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau reagiu dizendo: "Era expectável, é uma grande vitória para a comunidade internacional, para Portugal e para os países de língua oficial portuguesa, tratando-se de um cidadão da nossa comunidade".
Ramos Horta
O antigo presidente de Timor-Leste e Nobel da Paz António Ramos-Horta aplaudiu hoje "a sábia decisão de todos" na indicação de António Guterres como favorito para secretário-geral das Nações Unidas.
Murade Murargy
O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) escusou-se a comentar a vitória de Guterres. O moçambicano que está à frente da CPLP desde 2012 afirmou: "Vou aguardar a eleição definitiva, não me vou pronunciar de antemão. Como cidadão comunitário [da CPLP] faço votos e torço por isso".
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