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António Costa, ex-primeiro-ministro português foi esta quinta-feira eleito pelos chefes de Estado e de Governo da União Europeia como presidente do Conselho Europeu para um mandato de dois anos e meio, foi anunciado em Bruxelas segundo avançou a agência Lusa.

REUTERS/Johanna Geron

Também o nome de Ursula von der Leyen foi aprovada para presidente da Comissão Europeia, cargo que já detinha e Kaja Kallas para vai substituir Josep Borrell no cargo de alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, passando a ser a chefe da diplomacia europeia.

O mandato do presidente do Conselho Europeu é eleito por um período inicial de dois anos e meio, podendo ou não ser renovado. António Costa vai tomar posse em dezembro e sucede ao belga Charles Michel (no cargo desde 2019).

O ex-primeiro-ministro reagiu à nomeação agradecendo aos membros do conselho pela confiança. António Costa garante que: "Como Presidente do Conselho Europeu, a partir de 1 de dezembro, estarei totalmente empenhado em promover a unidade entre os 27 Estados-Membros e focado em implementar a Agenda Estratégica". Deixando ainda claro que pretende "trabalhar em estreita colaboração, num espírito de cooperação leal entre as instituições europeias" com Ursula von der Leyen e Kaja Kallas.

O Presidente da República já reagiu ao anúncio e considerou que a eleição de António Costa para o cargo é "uma magnífica decisão para a Europa e também para Portugal". Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou: "O compromisso pessoal e o trabalho já demonstrado de António Costa para com a construção europeia e no que representa de solidariedade e progresso é uma garantia de que o Conselho Europeu ficará em boas mãos, pelo que o Presidente da República lhe apresenta os votos de parabéns e de felicidades nas futuras funções, a bem de todos nós".

Ao contrário da eleição de António Costa, a eleição de Ursula von der Leyen para a Comissão Europeia e da primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para chefe da diplomacia comunitária ainda não é garantida uma vez que ambas dependem também da aprovação do Parlamento Europeu.

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