Apoio do governo alemão será elevado para cerca de 11,5 mil milhões de euros. Assistência incluirá artilharia, drones, veículos blindados, bem como a substituição de dois sistemas Patriot.
A Alemanha planeia aumentar a ajuda militar à Ucrânia em três mil milhões de euros em 2026, indicou esta terça-feira um porta-voz do Ministério das Finanças alemão à agência de notícias France-Presse (AFP).
Christian Lindner anuncia apoio financeiro adicional à UcrâniaChristoph Soeder/picture-alliance/dpa/AP Images
Com este aumento, o apoio do governo alemão a Kiev será elevado para cerca de 11,5 mil milhões de euros no próximo ano, de acordo com o porta-voz das Finanças, que mencionou em concreto a substituição dos sistemas de defesa antiaérea Patriot.
O ministro das Finanças, Lars Klingbeil, juntamente com o homólogo da Defesa, Boris Pistorius, “irá propor mais três mil milhões de euros em ajuda para a Ucrânia em 2026 como parte do projeto de lei orçamental suplementar”.
O porta-voz alemão referiu que a assistência incluirá artilharia, drones, veículos blindados, bem como a substituição de dois sistemas Patriot.
O jornal alemão Handelsblatt já tinha noticiado este plano, citando fontes governamentais não identificadas, como parte do apoio ocidental à Ucrânia no combate à invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.
As autoridades de Berlim revelaram em agosto que iriam alocar nove mil milhões de euros para apoiar Kiev em 2025 e planeavam libertar 8,5 mil milhões de euros nos dois anos seguintes.
Em simultâneo, o executivo do chanceler Friedrich Merz lançou um vasto programa para modernizar e equipar o exército alemão, que tem sido amplamente subfinanciado durante décadas.
A Alemanha tem denunciado operações frequentes de manipulação, espionagem, desinformação e sabotagem levadas a cabo pela Rússia em território alemão, alegações rejeitadas por Moscovo.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.