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Medida já foi comunicada por telefone ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e este declarou estar "muito grato aos Países Baixos" pelo pacote de apoio militar.
Os Países Baixos vão financiar com 500 milhões de euros o primeiro pacote de equipamento militar norte-americano para a Ucrânia, coordenado por uma nova iniciativa da NATO, anunciou esta segunda-feira o Governo neerlandês.
AP Photo/Alex Brandon
"Isto faz dos Países Baixos o primeiro país a dar continuidade aos acordos assinados entre a NATO e os Estados Unidos (EUA) sobre a compra de armas de defesa aérea norte-americanas para a Ucrânia, entre outras coisas", afirmou o primeiro-ministro neerlandês em exercício, Dick Schoof, numa mensagem nas redes sociais.
Schoof disse que já comunicou a medida por telefone ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e que este declarou estar "muito grato aos Países Baixos" pelo pacote de apoio militar.
"Estas armas são desesperadamente necessárias. Porque a Ucrânia continua a lutar diariamente contra a agressão russa em curso, como os ataques de drones em grande escala", destacou o líder neerlandês, acrescentando que, "ao fazê-lo, a Ucrânia também está a lutar pela liberdade e segurança da Europa".
Por seu lado, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, declarou nas redes sociais que "é ótimo ver os Países Baixos a tomar a iniciativa e a financiar o primeiro pacote de equipamento militar dos Estados Unidos para a Ucrânia", no âmbito da lista de necessidades prioritárias de Kiev (PURL) da Aliança Atlântica.
"Agradeço aos aliados por terem fornecido à Ucrânia o equipamento de que necessita urgentemente para se defender contra a agressão russa. Aguardo ansiosamente que outros aliados façam anúncios significativos em breve", assinalou o ex-primeiro-ministro dos Países Baixos.
A NATO observou ainda em comunicado que o secretário-geral e o Governo neerlandês confirmaram que os Países Baixos irão financiar integralmente o primeiro pacote.
Rutte destacou que esta medida segue o anúncio da Alemanha na semana passada de fornecimento de dois sistemas Patriot à Ucrânia.
"O objetivo de toda a assistência aliada à Ucrânia é terminar a guerra de forma justa e duradoura, em apoio aos esforços de paz do Presidente [norte-americano, Donald] Trump", comentou o secretário-geral da NATO.
Rutte disse ainda que escreveu a todos os membros da NATO "incitando-os a contribuir para esta iniciativa de partilha de responsabilidades" e manifestou confiança de que "em breve haverá anúncios importantes de outros aliados".
O financiamento hoje revelado surge na sequência do acordo assinado por Rutte e Trump na Casa Branca, em 14 de julho, que prevê que os aliados europeus e o Canadá contribuam para os pacotes periódicos de ajuda militar à Ucrânia, cada um no valor aproximado de 500 milhões de dólares (432 milhões de euros).
Estes pacotes terão equipamento e munições identificados pela Ucrânia como "prioridades operacionais" e incluirão capacidades que os Estados Unidos podem fornecer em quantidades superiores às da Europa e ao Canadá.
Na última cimeira da NATO em Haia, os líderes aliados concordaram que a responsabilidade pelo apoio à Ucrânia deve ser partilhada de forma mais equitativa.
"Esta nova iniciativa concretiza este compromisso e baseia-se diretamente nas principais decisões tomadas pelos líderes em Haia, aumentando o investimento na defesa e mantendo o apoio à Ucrânia", vincou Mark Rutte.
A NATO irá coordenar a entrega dos pacotes, através do comando estabelecido para apoiar o fornecimento de material militar e treino à Ucrânia em Wiesbaden, na Alemanha.
Em estreita colaboração com a Ucrânia e os Estados Unidos, o comandante supremo aliado na Europa (SACEUR), Alexus Grynkewich, validará pacotes adaptados às necessidades da Ucrânia, como defesa aérea, munições e outros equipamentos essenciais, para entrega rápida a partir dos ‘stocks’ americano.
A PURL complementa outras iniciativas em curso para apoiar a Ucrânia, como a NSATU, o Fundo Fiduciário da NATO para Kiev ou o Pacote de Assistência Abrangente (PAC), bem como uma vasta gama de medidas bilaterais de países aliados e parceiros.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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