NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Checos encontraram-se na quinta-feira com os agricultores da Alemanha, Polónia e Eslováquia em vários postos de fronteira.
Agricultores da República Checa conduziram tratores e outros veículos para vários postos de fronteira na quinta-feira, para unirem forças com colegas de países vizinhos em protesto contra as políticas agrícolas da União Europeia.
REUTERS/Eva Korinkova
Os checos encontraram-se com os agricultores da Alemanha, Polónia e Eslováquia em vários postos de fronteira. Agricultores de dez países da UE, da Europa Central, Báltico e Balcãs participaram no protesto, disseram os organizadores.
Os agricultores convidaram o ministro da Agricultura checo, Marek Vyborny, o homólogo eslovaco, Richard Takac, e representantes dos agricultores da Polónia e da Hungria para se manifestarem numa passagem fronteiriça entre a República Checa e a Eslováquia, conhecida como Hodonin-Holic, que foi bloqueada por centenas de tratores.
"Não protestamos contra a UE, protestamos contra as decisões erradas da Comissão Europeia", disse o vice-presidente da Câmara Eslovaca de Agricultura e Alimentação, Andrej Gajdos.
Os agricultores alegam que as políticas ambientais dos 27 países da UE - como o Acordo Verde Europeu, que impõe limites à utilização de produtos químicos e às emissões de gases com efeito de estufa -- limitam os negócios e tornam os produtos mais caros do que os importados de países terceiros.
Os agricultores também se queixam dos preços baixos dos produtos agrícolas e dizem que os cereais e outros produtos provenientes da Ucrânia e da América Latina estão a afetar negativamente o mercado.
Na quinta-feira, a Comissão Europeia propôs a simplificação de regras da Política Agrícola Comum (PAC), como as dos controlos agrícolas, e avançou com um inquérito online para ouvir as queixas do setor.
O executivo comunitário propõe a simplificação de alguns requisitos de condicionalidade que os agricultores da UE têm de cumprir, como as normas de boas condições agrícolas e ambientais, isentando as pequenas explorações agrícolas, com menos de dez hectares, dos controlos relacionados com o cumprimento destes requisitos.
Será ainda lançado um inquérito a todos os agricultores, a realizar entre março e maio, para ajudar a identificar as suas principais fontes de preocupação e a compreender as fontes de encargos administrativos e de complexidade decorrentes das regras da PAC e outras em matéria de alimentação e agricultura na UE, e a sua aplicação a nível nacional.
Ainda no âmbito das medidas de curto prazo, Bruxelas propõe, até meados de março, a redução das superfícies que antigos criadores de gado têm de reconverter em prados permanentes, entre outras medidas.
Os ministros da Agricultura da UE vão debater na segunda-feira, em Bruxelas, a crise que afeta a agricultura europeia.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.