Mais de 400 mortos e 2 mil feridos são os dados do último balanço do violento sismo que abalou o Equador. Autoridades já fizeram chegar aos afectados 195 toneladas de doações
O Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional do Equador registou, até ao final de segunda-feira, um total de 364 réplicas do sismo de magnitude 7,8 do passado sábado. O instituto indicou que as réplicas atingiram diferentes magnitudes, sendo que as duas mais fortes foram de 5,4 e 5,1.
O organismo mantém vigilância permanente à situação sísmica do país, que no passado sábado enfrentou a pior tragédia em 67 anos, segundo o Governo. O sismo aconteceu nas zonas costeiras de Cojimíes e Pedernales, nas províncias de Manabí e Esmeraldas, e causou pelo menos 413 mortos e 2.068 feridos, segundos dados do Governo.
As autoridades decretaram estado de emergência nas províncias de Esmeraldas, Manabí, Guayas, Santo Domingo de los Tsáchilas, Los Ríos e Santa Elena, bem como estado de excepção em todo o território nacional.
Na segunda-feira, o Governo solicitou a disponibilização de 160 milhões de dólares de fundos de contingência para fazer frente aos gastos derivados do sismo. Os recursos serão entregues à polícia, exército, força aérea e aos ministérios da Saúde Pública e Inclusão Económica e Social, bem como à secretaria de Gestão de Risco, entre outras entidades.
O Ministério da Inclusão Económica e Social já transportou 195 toneladas de doações para as zonas mais afectadas pelo sismo: entre domingo e segunda-feira deslocaram-se aos centros de recolha em Pedernales e Portoviejo 65 camiões e 37 autocarros com alimentos e roupa, num total de 195 toneladas de doações. Medicamentos, colchões e 26.333 litros de água também fazem parte das doações "de milhares de pessoas".
Equador: número de mortos do sismo ultrapassa os 400
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.