Sábado – Pense por si

Toda a história de um grupo de traficantes amadores

António José Vilela
António José Vilela 24 de fevereiro de 2021 às 08:00

A Polícia Judiciária esteve quase dois anos à espera que um grupo de empresários e pescadores fizesse um transporte de droga. Os suspeitos falharam várias ações e até tiveram de afundar um barco – foram salvos pela Força Aérea - para disfarçar uma ação mal feita que os colocou sob pressão de narcotraficantes espanhóis, colombianos, marroquinos e sérvios. No fim, o suspeito nº1 português não foi detido.

Durante quase dois anos a Polícia Judiciária (PJ) seguiu, fotografou e escutou um grupo de alegados traficantes de droga, portugueses, espanhóis, colombianos, bósnios e sérvios. A operação da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) começou formalmente em 2018 e registou ao pormenor em documentos internos os passos dos alvos, incluindo a utilização de empresas de fachada, a compra de barcos e telemóveis satélite e as viagens e encontros suspeitos ocorridos em Portugal, Espanha, Suriname, Venezuela, Marrocos e Mauritânia.

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