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Numa carta aberta, a produtora da música acusou a plataforma de "tentar construir um negócio baseado em música, sem pagar o valor justo pela música".
A Universal Music Group (UMG) vai retirar todo o seu catálogo de músicas da rede social TikTok após o contrato com o serviço expirar esta quarta-feira, 31, sem ter sido conseguido um acordo para a renovação de contrato.
Reuters
Numa carta aberta intitulada de Why we must call Time Out on TikTok, divulgada na terça-feira, dia 30, dirigida aos artistas e compositores, a produtora da música acusou a plataforma de "tentar construir um negócio baseado em música, sem pagar o valor justo".
A empresa menciona que pressionou a rede social em três questões críticas, que consistem na compensação adequada para os seus artistas e compositores, a proteção dos mesmos contra os efeitos nocivos da Inteligência Artificial (IA) e a segurança online para os utilizadores da rede social, sendo que o TikTok não apresenta "soluções significativas" para os ajudar a combater estes problemas.
Durante as negociações sobre estas três temáticas para a renovação de contrato, no que diz respeito à compensação dos artistas, o TikTok "propôs pagar aos artistas e compositores uma taxa que é uma fração da taxa que as principais plataformas sociais, em situação semelhante, pagam".
O TikTok, que tem vindo a ter uma crescente base de utilizadores e um aumento das receitas publicitárias, tem uma grande dependência de conteúdos baseados em música. Contudo, representa apenas cerca de 1% da receita total da UMG.
Além da falta de pagamento justo pela música, o TikTok é inundado "com gravações geradas por IA" e desenvolve "ferramentas para permitir, promover e incentivar a criação de música por IA na própria plataforma", aponta a UMG. O TikTok exigiu um direito contratual que permitiria ao conteúdo de IA diluir-se no conjunto de "royalties para artistas humanos", o que a UMG afirma ser "nada menos que patrocinar a substituição de artistas por IA".
A UMG refere que após propor que o TikTok tomasse medidas idênticas às das suas outras parcerias de plataformas de forma a tentar resolver estas questões, recebeu uma resposta de "indiferença e depois intimidação".
"À medida que as nossas negociações prosseguiam, o TikTok tentou intimidar-nos para que aceitássemos um acordo muito inferior ao valor justo de mercado", afirmam na carta. "Como é que nos tentou intimidar? Removendo seletivamente a música de alguns dos nossos artistas em desenvolvimento, enquanto mantinha na plataforma as nossas estrelas globais que impulsionam o público."
O catálogo da UMG abrange artistas como Taylor Swift, BTS, Drake, Ariana Grande, The Weeknd, Lady Gaga, Lana Del Rey, Billie Eilish, Eminem, Nicki Minaj, Justin Bieber e Post Malone, pelo que vai prejudicar toda a música distribuída e administrada pela sua divisão de música gravada, assim como a Universal Music Publishing Group.
O TikTok decidiu responder à carta da produtora musical num comunicado enviado à Billboard, onde referiu que "é triste e dececionante que a Universal Music Group tenha colocado a sua própria ganância acima dos interesses de seus artistas e compositores". Continuou tendo acusado a empresa de espalhar uma "falsa narrativa" e "ações egoístas" para com os seus artistas, compositores e fãs.
Esta não é a primeira vez que a indústria da música tem problemas com o TikTok. Em 2019, a National Music Publishers Association, uma associação da indústria editorial dos EUA, pediu ao Congresso que investigasse a plataforma por potencial roubo de direitos autorais.
Também foi relatado na época que a rede social estaria a operar com extensões de negócios expiradas que foram herdadas de quando adquiriu a rede socialMusical.lyno final de 2017. Em março de 2020, aBillboardtambém informou que as três principais empresas tinham celebrado acordos de licenciamento a curto prazo com a TikTok.
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