Nos EUA o Senado já deu "luz verde" a um projeto de lei para banir o TikTok, e em alguns países da Europa a rede social encontra-se também em vias de extinção. Estará Portugal entre os países que podem ficar sem acesso?
Volvidos quatro anos desde que Donald Trump sugeriu o banimento do TikTok nos Estados Unidos, a saga continua.
Depois de no sábado, 20 de abril, a Câmara dos Representantes dos EUA ter aprovado um projeto de lei que pretende remover a rede social do país, esta quarta-feira foi a vez do documento obter "luz verde" por parte do Senado.
Nos Estados Unidos a ideia de proibir a rede social das lojas de aplicações como a App Store ou a Play Store está cada vez mais perto de ser posta em prática, e em breve irá começar a entrar em contagem decrescente, caso a controladora da plataforma ByteDance não encontre um comprador de confiança dos norte-americanos, mas na Europa a ideia também não fica para trás.
Devido à possível dependência que a plataforma pode causar, assim como problemas na saúde mental, a Comissão Europeia decidiu fazer um ultimato e abrir uma investigação...mas à nova versão da rede social: o TikTok Lite.
"A menos que o TikTok forneça provas convincentes da sua segurança (...), estamos prontos para ativar (...), medidas incluindo a suspensão das funções do TikTok Lite, que suspeitamos poder gerar vício", disse o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, citado pelas agências de notícias.
A plataforma tem assim até 26 de abril para apresentar uma resposta à Comissão Europeia - o que já disse que o iria fazer -, mas ainda assim o organismo europeu garante que caso venha a suspender a funcionalidade da rede social chinesa, que essa suspensão pode acontecer já esta quinta-feira, 25. Caso esta medida entre em vigor, serão afetados apenas dois países europeus, entre os quais não se encontra Portugal.
Tratam-se então de Espanha e França, onde a nova versão da aplicação foi lançada a março deste ano para maiores de 18. Aqui, segundo relata o jornal francês Le Monde, os utilizadores podem ganhar 1 euro por dia, caso permaneçam na plataforma no mínimo 1 hora.
Quer seja devido à investigação da Comissão Europeia ou não, a verdade é que a plataforma já admitiu que não planeia lançar a nova versão em outros países europeus.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
